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Emerald Group, de N’Gunu Tiny, é o novo dono de 40% da Forbes África

Rafael Ascensão,

Com esta transação pretende-se que as publicações Forbes África e Forbes África Lusófona, já propriedade de N'Gunu Tiny, "melhorem e fortaleçam a sua cobertura editorial do continente".

Foi através da Media54, a sua subsidiária focada em países africanos de língua inglesa, que o Emerald Group adquiriu uma participação de 40% na ABN Publishing Pty Limited, editora da Forbes Africa.

Recorde-se que o Emerald Group é dono da Media9, grupo que já publica a Forbes África Lusófona, pelo que “o investimento planeado irá reforçar ainda mais a estratégia do Grupo de se tornar um importante meio de comunicação, cobrindo 55% do continente africano“, refere-se em nota de imprensa.

Com esta transação pretende-se que ambas as publicações – Forbes África e Forbes África Lusófona – “melhorem e fortaleçam a sua cobertura editorial do continente“, assim como “forneçam uma plataforma multicanal diversificada para conteúdos premium que vão desde notícias financeiras e económicas a desporto e entretenimento, permitindo assim a venda cruzada de serviços num mercado muito mais abrangente“, prossegue.

Este investimento é mais um passo importante no nosso compromisso e estratégia de longo prazo para África. O inglês é a língua internacional dos negócios, e vemos um caminho claro à frente, capitalizando uma marca global como a Forbes para construir uma plataforma de conteúdos para aqueles que estão impactando positivamente o continente, tornando-o mais inclusivo, sustentável e próspero para a geração atual e futura”, diz N’Gunu Tiny, chairman e CEO do Emerald Group, citado em comunicado.

Já por parte da ABN Publishing, o seu diretor executivo Sidharth Wahi refere que “as sinergias resultantes deste investimento estratégico representam uma nova oportunidade de crescimento, mantendo o foco nos nossos valores basilares, mas ao mesmo tempo expandindo o trabalho iniciado há 13 anos”.

O negócio inclui as operações sediadas na África do Sul e os escritórios do Quénia e da Nigéria, bem como a nomeação de dois membros para o conselho de administração.

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