BRANDS' ECO Ranking Financial Times 2024: Iscte Executive Education é a escola de formação de executivos com a maior subida em Portugal

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  • 20 Maio 2024

José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education, explica como foi possível alcançar em cinco anos lugar de destaque na Europa e no mundo.

Já são conhecidos os resultados dos rankings Financial Times “Custom Executive Education 2024” e “Open-enrolment Executive Education 2024”, que classificam o desempenho das 90 melhores escolas de formação de executivos de 35 países de todo o mundo.

O Iscte Executive Education destaca-se com a maior subida, a nível nacional, em ambos os rankings (16 posições em “Custom Executive Education” e 4 posições em “Open-enrolment Executive Education”).

José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education, explica os principais fatores que levaram ao sucesso da instituição e felicita os “fortes concorrentes, sem os quais estes resultados não seriam possíveis”.

Prof. José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education
José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education

O Iscte Executive Education alcançou o primeiro lugar em Portugal na categoria de “programas internacionais” e o segundo na categoria de “maior fidelização de clientes corporate” do Ranking Custom Executive Education 2024. As boas classificações que a instituição tem tido em diversos rankings internacionais é a prova de que é, de facto, uma das melhores do mundo para a formação de executivos?

Não tenho dúvida de que somos, com ou sem rankings. Estas classificações do Financial Times são um forte indicador da qualidade e da excelência do Iscte Executive Education. Chegar a estes resultados exige uma combinação de fatores: um corpo docente altamente qualificado, programas que são constantemente atualizados para refletir as necessidades do mercado e um foco na personalização e na relevância prática dos nossos programas. Investimos muitíssimo na internacionalização, atraindo um corpo de participantes dos mais diversificado e das mais diversas origens, América Latina, Europa, EUA, China, Índia e Médio Oriente, o que enriquece a experiência de aprendizagem e enriquece muito o corpo docente. Além disto, a nossa proximidade ao setor empresarial permite-nos uma rápida adaptação às mudanças e necessidades emergentes das empresas e dos participantes de forma global.

Ser o número 1 para programas internacionais em corporate em Portugal e o número 5 no mundo em diversidade de geografias de participantes internacionais e o número 1 nesta mesma categoria em Portugal é fruto de uma estratégia de internacionalização ímpar e que é o nosso pilar número 1. Reiteramos os resultados do ano anterior e continuamos a sedimentar posições. Mas queremos mais.
Se a isto juntarmos a não presença em rankings quando esta Comissão Executiva entrou em funções, diz muito do caminho desenvolvido e do esforço e empenho em focar o internacional e em sermos fieis a uma estratégia assente nos pilares que conhecem: 1. Internacional, 2. Alargar Corporate, em Portugal ou internacionalmente, 3. Abrir catálogo de produtos e formatos.

Este caminho de evolução e crescimento nos rankings internacionais é algo que vem sendo trilhado há vários anos. O que é que distingue o Iscte Executive Education dos seus concorrentes?

O que nos distingue é, em primeiro lugar, a nossa capacidade de inovar e de nos adaptarmos às necessidades do mercado e de não criarmos fronteiras nos mercados. Em segundo lugar, termos um forte compromisso com a qualidade e a relevância prática dos nossos programas. Depois, temos uma abordagem muito orientada para o cliente, o que se reflete na alta taxa de fidelização que temos conseguido (número 2 em Portugal). A diversidade dos nossos programas, a nossa rede de parcerias internacionais e o nosso corpo docente de excelência também são fatores diferenciadores que nos colocam numa posição de destaque face aos nossos concorrentes.

Tudo isto começou a ser construído há 5 anos tendo tido uma pandemia pelo meio. Acho que nos podemos orgulhar do trabalho feito e dos resultados. Sabemos, pois, que o Iscte Executive Education nunca mais será o mesmo e estou em crer que deixaremos um bom legado.

“Os desafios que enfrentamos no mundo dos negócios, hoje, são complexos e exigem uma atualização constante de competências. Temos visto um aumento na procura por programas de formação executiva que ajudam os gestores a desenvolver as suas habilidades em áreas críticas como a gestão de pessoas, a transformação digital, a inteligência artificial e a sustentabilidade”

A aposta na internacionalização está a dar frutos, como aliás mostram as distinções como a melhor instituição em Portugal em termos de diversidade geográfica de participantes. Esta estratégia diz alguma coisa sobre a qualidade dos executivos nacionais? Ou deve-se apenas à dimensão do mercado?

A diversidade geográfica de participantes é uma prova de que estamos a conseguir atrair talento de todo o mundo, o que é um reconhecimento da qualidade dos nossos programas. No entanto, também reflete a dimensão do nosso mercado interno. Portugal é um mercado relativamente pequeno e, para crescer e ser relevante, temos de procurar ser globais. Para tal é necessário atrair participantes internacionais. Isto não só melhora a qualidade das interações e do networking entre os participantes, mas também eleva o nível da discussão e da aprendizagem nos nossos programas. No ano anterior 40% da nossa faturação vem do lado internacional, num ano em que mais que duplicámos a atividade e gerámos EBITDA de mais de 30% sobre vendas. É inédito no Iscte Executive Education.

Uma das críticas que vamos ouvindo à gestão das empresas nacionais, em especial das PME, é a falta de formação adequada. Sente que há hoje uma maior preocupação dos gestores neste campo?

Sim, definitivamente há uma crescente preocupação com a formação entre os gestores, especialmente nas PME. Os desafios que enfrentamos no mundo dos negócios, hoje, são complexos e exigem uma atualização constante de competências. Temos visto um aumento na procura por programas de formação executiva que ajudam os gestores a desenvolver as suas habilidades em áreas críticas como a gestão de pessoas, a transformação digital, a inteligência artificial e a sustentabilidade. A crise pandémica também acelerou a perceção da importância da formação contínua para a resiliência, o remoto, a retenção de talentos e o crescimento das empresas.

“No mercado e na concorrência saudável reside a solução para a ambição e a vontade de sermos melhores todos os dias. Contem connosco para esta competição saudável. Fazem-nos melhores. Tornam-nos melhores”

Quais são hoje as principais áreas de aposta em termos de formação no Iscte Executive Education?

No Iscte Executive Education estamos a apostar fortemente em áreas blended entre gestão e inteligência artificial e algumas ferramentas tecnológicas, a liderança e a gestão de pessoas, a inovação e o empreendedorismo e a sustentabilidade. Isto para além das áreas base que temos vindo, igualmente, a redesenhar para apresentarem mais componentes tecnológicas e formatos mais humanistas.
No global, são estes os argumentos para preparar os executivos para os desafios atuais e futuros. Além disso, estamos a expandir a nossa oferta de programas customizados para empresas, o que nos permite atender às necessidades específicas de diferentes setores e organizações. Obviamente excluindo daqui o internacional que já abordei nas questões que me colocaram anteriormente.

A instituição lançou, muito recentemente, uma nova pós-graduação relacionada com o reporte e a gestão ESG coordenada por si. Sentem que esta é uma área com cada vez mais procura, em especial com as novas obrigações de reporte na UE?

Absolutamente. A procura por formação em ESG (Environmental, Social, and Governance) tem aumentado significativamente, especialmente devido às novas exigências de reporte na União Europeia. As empresas estão a reconhecer a importância de integrar práticas sustentáveis e responsáveis nas suas operações, não só por razões regulatórias, mas também porque há uma crescente pressão dos stakeholders para que as empresas sejam mais transparentes e responsáveis. A nossa nova pós-graduação em ESG visa exatamente preparar os executivos para estes desafios, proporcionando-lhes as ferramentas e conhecimentos necessários para implementar e gerir eficazmente estratégias de sustentabilidade nas suas organizações.

Gostaria, apenas, no fim da entrevista, de deixar uma palavra final aos nossos concorrentes, fortes concorrentes, sem os quais estes resultados não seriam possíveis. No mercado e na concorrência saudável reside a solução para a ambição e a vontade de sermos melhores todos os dias. Contem connosco para esta competição saudável. Fazem-nos melhores. Tornam-nos melhores. Parabéns pelos vossos resultados. Parabéns para as escolas de executivos em Portugal.

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