Acordo entre PS Madeira e JPP é “ato de desespero”, diz Albuquerque

Albuquerque diz não se sentir "incomodado" por PS e JPP rejeitaram dialogar com o PSD Madeira, frisando que a tentativa de formar um Governo alternativo é um "ato de desespero".

Miguel Albuquerque considera que uma eventual coligação entre o PS Madeira e o JPP é “um ato de desespero” e critica os dois partidos por não assumirem “a responsabilidade de reconhecer a derrota”.

Os partidos da oposição querem condicionar o PSD. Quem ganhou fui eu, à frente do partido. Eu é que assumi a responsabilidade”, afirmou o líder dos sociais-democratas da região, numa entrevista à RTP 1 a ser transmitida esta noite.

O líder do PSD Madeira também afirmou estar “totalmente disponível” para negociar com todos os partidos, admitindo não se sentir “incomodado” por haver partidos, como o PS, JPP e Iniciativa Liberal, que já vocalizaram não estar interessados em conversar com os sociais-democratas.

“O fundamental não é tratar dos egos, é o interesse da região. E o que está expresso é que quem deve governar a região é o PSD”, acrescentou Albuquerque.

Montenegro acusa derrotados de estarem “mais ocupados em geringonçar” do que em ser oposição

O primeiro-ministro acusou os derrotados das várias eleições de estarem “mais ocupados em geringonçar uns com os outros” do que em ser oposição construtiva e prometeu manter a “dinâmica do Governo” após as europeias.

Num comício em Évora, no primeiro dia da campanha eleitoral para as europeias, Luís Montenegro quis deixar um recado sobre as regionais de domingo na Madeira, em que o PSD venceu com maioria relativa, mas generalizou a crítica aos derrotados dos vários sufrágios recentes.

Enquanto nós vencermos eleições, nós vamos governar: nós os vencedores das eleições estamos concentrados em governar, os derrotados das eleições estão concentrados em geringonçar”, criticou.

Luís Montenegro acusou os que perderam as eleições de manterem “uma postura de altivez e arrogância”.

Enquanto os que ganharam estão a governar, como é suposto, os que perderam, em vez de se constituírem como oposição construtiva, estão apostados em geringonçar uns com os outros. Às vezes até com o próprio espelho: espelho, espelho meu, quem é capaz de geringonçar melhor do que eu”, ironizou.

O primeiro-ministro fez ainda um balanço dos primeiros 40 dias de governação e assegurou que “esta dinâmica está para durar” e não está relacionada com a proximidade das europeias de 9 de junho.

“Se alguém pensa que estamos tão dinâmicos porque há eleições dia 9, desenganem-se: dia 10, dia 11, estaremos com a mesma dinâmica, a mesma vontade de transformar”, assegurou.

Como exemplo, anunciou que o Governo irá apresentar já esta semana o programa de emergência para a saúde, um compromisso que estava assumido para os primeiros 60 dias da governação.

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