Politécnico de Portalegre vai investir 6,8 milhões de euros em residência para estudantes
Instituto Politécnico de Portalegre investe 6,8 milhões de euros num projeto que prevê 206 novas camas até final do ano, num total de 560 em Portalegre e 150 em Elvas ao longo dos próximos dois anos.
Um conjunto de edifícios situados num bairro de Portalegre vão ser adaptados a residência de estudantes, num total de 44 apartamentos com 206 camas refere Luís Loures, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), à Lusa.
Num investimento de 6,8 milhões de euros, Luís Loures explica que este projeto, que vai surgir no Bairro da Ratinha, junto à zona industrial da cidade, resulta de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo do Plano Nacional para Alojamento no Ensino Superior.
“Nós fizemos uma candidatura, fomos a instituição classificada em primeiro lugar, o que nos vai permitir adquirir um dos blocos daquela área residencial para converter numa residência com 206 novas camas para o IPP”, disse.
O presidente do IPP revelou ainda que no final de 2026 a instituição deverá contar com um total de 560 camas na cidade de Portalegre e mais 150 em Elvas. “Em relação a este projeto no Bairro da Ratinha a nossa perspetiva é que as obras estejam prontas já no final deste ano, a outra residência que estamos a recuperar no Bairro do Assentos está previsto que a construção termine durante o ano de 2025”, disse.
“A outra (residência para estudantes) na rua Direita (Portalegre) será um bocadinho mais demorada, estamos neste momento a lançar o procedimento concursal, já o fizemos uma vez, ficou deserto, tivemos que reforçar com receitas próprias esse lançamento e, à partida acreditamos que vamos conseguir lançar a obra em setembro e terminar as mesmas em finais de 2025”, acrescentou.
O presidente do IPP sublinhou ainda que aquela entidade tem revelado ao longo dos últimos anos “capacidade de investimento”, dando assim resposta aos alunos na área do alojamento.
“Estamos a falar de um investimento de 6,8 milhões de euros (Bairro da Ratinha), mas onde o politécnico tem um investimento de receitas próprias de cerca de 25% e isso implica atividade que nós temos conseguido desenvolver para gerar riqueza e conseguir investir na cidade, que é o nosso objetivo”, concluiu.
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