TorkeCC desenvolve manifestação simbólica para lesados do BES
A ação de guerrilha, assinada por André Rabanea, fundador da TorkeCC, foi "escoltada" por 16 figurantes, em representação dos 16 arguidos do caso BES.
A agência TorkeCC criou e apresentou uma manifestação simbólica esta terça-feira a propósito do arranque do julgamento do caso BES, ilustrando as poupanças 1994 pessoas lesadas com a queda do banco a serem “enterradas”. A ação foi desenvolvida para a ABESD (Associação de Defesa dos Clientes Bancários) e para a ALEV (Associação de Lesados Emigrantes da Venezuela e África do Sul)
A agência, que se apresenta como a primeira agência de marketing de guerrilha em Portugal e consultora criativa, desenvolveu uma ação onde uma viatura funerária com um caixão e coroa de flores circulou e estacionou pela zona do Campus da Justiça, “ilustrando de forma simbólica e pacífica as suas vítimas, os seus lesados já falecidos, bem como as suas poupanças ‘enterradas’ em dezenas de crimes financeiros”, explica-se em nota de imprensa.
A “ação de guerrilha”, assinada por André Rabanea, fundador da TorkeCC, foi “escoltada” por 16 figurantes, em representação dos 16 arguidos do caso BES.
Esta ação surgiu em continuidade da iniciativa desenvolvida também pela TorkeCC, em parceria com a ABESD, no dia 3 de agosto, data em que eram assinalados os 10 anos do anúncio da derrocada do Grupo e Banco Espírito Santo.
“Nesse dia, em plena Praça do Comércio, foi criada uma vigília com a disposição de uma coroa de flores simbólica e com o acender velas, por cada vítima que perdeu as poupanças de uma vida, tendo reunido dezenas de vítimas, lesados, familiares e transeuntes curiosos pela ação-vigília”, recorda-se em nota de imprensa.
Foi essa mesma coroa que foi colocada esta terça-feira no carro fúnebre que acompanhou o primeiro dia do julgamento. O conjunto das pessoas lesadas reclama por 330 milhões de euros, “valor que inclui danos, não só patrimoniais, como morais”.
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