DBRS sobe rating do Caixabank com melhor rentabilidade e redução do malparado
A agência de notação financeira canadiana reviu também o 'outlook' (perspetiva) de ‘positivo’ para ‘estável’ e argumentou com a "boa e resiliente qualidade dos ativos" e diminuição do malparado.
A DBRS Morningstar melhorou o rating de emitente de longo prazo do CaixaBank de ‘A’ para ‘A (elevado)’, e reviu o outlook (perspetiva) de ‘positivo’ para ‘estável’ face à melhorias na rentabilidade nos últimos anos e redução do malparado.
A agência de notação financeira canadiana considera que a classificação intrínseca do grupo bancário é A (elevada) e destaca o facto de ser predominantemente espanhol, com mais de 93% dos seus ativos totais localizados em Espanha e mais de 90% das suas receitas terem sido geradas internamente, segundo o relatório financeiro até 30 de junho de 2024.
A agência de rating tem a expectativa de que o grupo que detém o BPI continue a reportar níveis sólidos de rentabilidade no médio prazo, sobretudo devido ao contexto de taxas de juro mais elevadas do que o período pré-2022, ao crescimento do crédito, elevados níveis de eficiência e um custo de risco moderado.
“As notações de crédito têm também em conta a boa e resiliente qualidade dos ativos do grupo, como ficou provado pela diminuição dos créditos não produtivos (NPL) subsequente à harmonização das definições contabilísticas (IFRS 9) e prudenciais (Autoridade Bancária Europeia), bem como a sua significativa taxas de cobertura e limpeza consistente de ativos executados”, detalharam os analistas sobre o banco com sede em Valência.
Na análise publicada pela DBRS e enviada à CNMV, a entidade homóloga da CMVM em Espanha, é também mencionado que a DBRS melhorará mais o rating do banco caso haja uma melhoria nas notações de crédito soberanas de Espanha, bem com uma melhoria “significativa” no perfil de risco do Caixabank ou uma diversificação do franchising a nível internacional.
O CaixaBank registou um lucro líquido de 4.248 milhões de euros até setembro, o que corresponde a uma subida de 16,1% em termos homólogos. O rácio de capital de qualidade CET1 fixou-se em 12,2%. Já a rendibilidade do capital próprio tangível (RoTE) ficou nos 16,9% nos nove primeiros meses do ano.
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