Estado obrigado a rever condições de venda do Hospital da Cruz Vermelha
Os três candidatos à compra questionam custos associados ao negócio identificados nos processos de due diligence e exigem que proposta de venda seja revista.
O processo de venda do Hospital da Cruz Vermelha (HCV) entrou na sua fase final de apresentação de ofertas vinculativas, mas os três candidatos à compra — Sanfil Medicina, a Trofa Saúde e o Hospital Lusíadas — não estão dispostos a aceitar as condições do Estado. Ao que o Jornal Económico apurou esta sexta-feira, em causa estão as adaptações necessárias e os respetivos custos identificados nos processos de due diligence, o que poderá obrigar ao Estado a rever a venda.
“O negócio vai fazer-se, porque o Governo está determinado a que isso aconteça, mas não nas condições que o Estado pretende”, sublinha ao Jornal Económico uma fonte conhecedora do processo.
O que está à venda é a CVP – Sociedade de Gestão Hospitalar, que detém a concessão do Hospital da Cruz Vermelha, mas não o edifício. Tem como acionistas a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (55%) e Parpública (45%), duas entidades controladas pelo Estado, a primeira no perímetro do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a segunda no das Finanças, mas o negócio é supervisionado pela ministra Maria do Rosário Palma Ramalho.
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