Consórcio liderado pela Sacyr fora da corrida ao segundo troço da Alta Velocidade
Na base da desistência estará o preço-base do concurso para a ligação de Oiã a Soure, que foi aumentado de 1,3 mil milhões para 1,6 mil milhões de euros.
O prazo para a entrega de propostas no concurso para a construção do segundo troço da linha de alta velocidade, que vai ligar Oiã a Soure, termina esta segunda-feira. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), o consórcio formado pela espanhola Sacyr e as portuguesas DST e Alberto Couto Alves (ACA) saiu da corrida, pelo que o consórcio liderado pela Mota-Engil, que já ganhou o concurso para o primeiro troço, deverá enfrentar apenas a concorrência do da FCC, Acciona e Ferrovial.
“Não conseguimos encaixar no preço-base do concurso”, justificou o administrador comercial da DST, Sérgio Xisto, ressalvando, porém, que o consórcio continua a existir e pode vir a apresentar propostas a outros troços da linha de alta velocidade. O agrupamento liderado pela Sacyr chegou a entregar, em mão e já depois do prazo, uma proposta no concurso para o primeiro troço da linha de alta velocidade Porto-Lisboa. No entanto, a justificação dada para o atraso não foi aceite.
A Mota-Engil, por sua vez, tem reafirmado que vai entregar uma proposta para a segunda parceria público-privada (PPP) no âmbito da construção da linha de alta velocidade, assim como concorrer aos restantes troços e ainda às linhas Porto-Vigo e Lisboa-Évora. Isto apesar de o CEO da construtora portuguesa, Carlos Mota Santos, considerar que o preço do concurso — que o Governo aumentou de 1,3 para 1,6 mil milhões de euros para “garantir maior concorrência” — está desfasado da realidade, algo que já havia dito acerca do primeiro troço.
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