Sondagens revelam AD e PS taco a taco

Sondagens publicadas esta quinta-feira revelam que Partido Socialista e Aliança Democrática (PSD e CDS-PP) continuam muito perto nas intenções de voto.

As duas maiores forças políticas – Partido Socialista e Aliança Democrática (coligação formada pelo PSD e o CDS-PP) – continuam taco a taco, sem que nenhum consiga descolar, de acordo com as duas sondagens publicadas esta quinta-feira.

Se as eleições fossem hoje, de acordo com a sondagem feita pelo ICS e o ISCTE, com trabalho de campo da GFK Metris, para o Expresso e a SIC, 26% dos inquiridos dizem que votariam na AD e 24% no PS; outros 14% apontam que votariam no Chega e 16% dizem não saber ainda em quem votaria. Como a margem de erro da sondagem é de 3,5%, estes resultados representam, na verdade, um empate.

Mesmo que seja feita a distribuição estatística dos indecisos, nada muda: AD e PS ficam separados por apenas três pontos percentuais, com 33% e 30%, respetivamente. De sublinhar que o trabalho de campo desta sondagem foi feito entre 9 e 20 de janeiro, ou seja, após a demissão de António Gandra d’Almeida da direção executiva do SNS, mas antes da demissão do secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território ou da entrevista de Pedro Nuno Santos, na qual mostrou uma mudança de posição relativamente à imigração.

Já o barómetro da Intercampus de janeiro, realizado para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV e cujo trabalho de campo decorreu entre 21 e 26 de janeiro — ou seja, já depois da entrevista –, coloca os socialistas à frente com 24,7% das intenções de voto, enquanto a coligação dos sociais-democratas com os centristas recolhe 24,4%. Face ao barómetro anterior, ambas as forças políticas perdem adeptos: o PS tem menos 2,4 pontos percentuais e a AD menos 1,6 pontos percentuais, o que significa que não conseguem captar os eleitores descontentes com o partido da oposição.

Este barómetro revela ainda uma subida de 0,6 pontos percentuais, para 15,2%, das intenções de voto no Chega, mas o trabalho de campo foi feito antes da polémica com o deputado Miguel Arruda, constituído arguido por furto de malas no aeroporto de Lisboa. Em terceiro lugar surge a IL, com 6,1% das intenções de voto, uma queda face aos 7,5% de novembro. O Bloco de Esquerda mantém-se nos 5,2%, aparentemente imune à polémica que envolveu o despedimento de grávidas; o Livre sobe ligeiramente, para 3,4% (+0,4 pontos percentuais); a CDU mantém os 3%; o e PAN sobe uma décima, para os 3%, empatando com os comunistas. Ao mesmo tempo, aumentou significativamente o número de indecisos e de quem não sabe em quem votar (ou não quer responder ao barómetro), que passaram para 12,3% e 2,7%, respetivamente.

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