BCE vai ser mais rigoroso na aceitação de ativos como garantia de empréstimos
O BCE disse que vai alterar a utilização das notações de crédito de agências externas e utilizar a segunda melhor notação de crédito em vez da primeira para aceitar os ativos do setor privado.
O Banco Central Europeu (BCE) irá ser mais rigoroso na aceitação de ativos do setor privado como garantia para empréstimos aos bancos, tendo decidido acolher mais agências de notação de crédito, anunciou esta sexta-feira.
O BCE disse que vai alterar a utilização das notações de crédito de agências externas e utilizar a segunda melhor notação de crédito em vez da primeira para aceitar os ativos do setor privado que os bancos apresentam como garantia para empréstimos.
Em caso de diferenças nas notações de crédito de um ativo, o BCE tem aceitado até agora a melhor notação, mas pretende começar a acolher a segunda melhor, pelo que os critérios são mais rigorosos, segundo a agência Efe. O BCE tomou esta decisão porque passou a aceitar as avaliações de mais agências de medição do risco.
A alteração não entrará em vigor antes de 18 meses a partir desta sexta, para permitir a implementação técnica. No que respeita aos ativos emitidos ou garantidos pelo setor público da zona euro, o BCE continuará a aceitar a primeira melhor notação.
Os bancos apresentam geralmente como garantia ativos do setor privado, tais como obrigações bancárias sem garantia, obrigações bancárias com garantia e ativos emitidos por empresas. A alteração será também aplicável a ativos do setor público não pertencentes à zona euro.
O BCE aplicará uma descida de um nível na notação de um ativo se este for avaliado apenas por uma agência, não podendo ser aplicada a escolha da segunda melhor notação.
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