BRANDS' ECO “Evoluir e ir mais além é a nossa ambição de liderança”

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  • 6 Junho 2025

A celebrar 25 anos, a Transfor prepara um novo ciclo de crescimento. Para o CEO Tiago Marto, “evoluir e ir mais além” é a essência da liderança e da ambição que marca o futuro da empresa.

Com 25 anos de experiência no setor, a Transfor foi acompanhando as mudanças do mercado e antecipando tendências, sempre com uma forte aposta na inovação. Hoje, inicia um novo capítulo da sua história, marcado por uma visão estratégica renovada e liderado por Tiago Marto, CEO do grupo.

Chegar aos 25 anos é mais do que um marco cronológico, é também um sinal de solidez. O que muda na forma de liderar uma empresa que passa a ser vista como uma referência?

Na base da Transfor seguimos uma linha de consistência, sob um rumo de ADN de superação, que por comparação a uma prova atlética, é uma maratona e não uma prova de 100 metros. Assim na nossa visão, nas operações e em todo o caminho crítico do nosso negócio, procuramos entregar valor aos nossos clientes, com seriedade e alinhados com a nossa espinha dorsal. Agora, 25 anos depois temos a preocupação intrínseca de continuar a criar líderes e equipas capazes de amplificar a nossa ação de forma una e concertada.

Liderar uma empresa que ambiciona ser reconhecida como uma referência e inovador, é isso mesmo, é não desistir de fazer melhor e evoluir. Evoluir e ir mais além é a nossa ambição de liderança. Vinte e cinco anos depois sentimos que podemos – e devemos – fazer a diferença, contribuindo para tornar o nosso ecossistema mais eficiente, evoluindo de forma sustentável e consistente.

A Transfor inicia agora um novo ciclo de crescimento estruturado até 2027. Que prioridades estratégicas definem esta nova fase?

Este novo ciclo de crescimento planeado está assente essencialmente em captar valor pelo caminho da inovação e modernização do sector da Construção. Procuramos ainda oportunidades na verticalização dos nossos serviços, encontrando sinergias em diferentes soluções internas e externas, com vista a complementaridade que possa trazer diferenciação.

A especialização é também um importante pilar estratégico no qual apostamos, procurando o foco das equipas, nos parceiros e com isso soluções mais robustecidas pela experiência e know-how.

A industrialização dos processos construtivos e o recurso à tecnologia incorporada em processos core é essencial e prioritária, perseguindo a técnicas de produção modulares e as soluções construtivas off-site.

Garantiremos com isso o desenvolvimento das nossas fábricas de “componentes” para integrar nos projetos de construção, como forma de evoluir no controlo de prazos, custos e menor impacto ambiental.

Por fim, desafiando a formação e a atração de outros perfis de mão-de-obra, que possam encontrar no setor da construção uma renovação de competências e fazendo parte de um momento de modernização do setor.

O novo complexo industrial no Algarve é apresentado como mais do que uma infraestrutura, é uma resposta ao mercado e à região. Que impacto esperam gerar a nível local e nacional?

O Algarve é um mercado particular, com necessidade de respostas e soluções de atração e retenção de em talento e mão de obra local para este setor, essa é uma prioridade da Transfor.

Por outro lado, a especialização acima referida, leva a da Transfor a estar mais perto das oportunidades e dos projetos previstos no mercado algarvio, por exemplo a construção e remodelação de Unidades Hoteleiras e projetos residenciais premium, fazem de nós um player com fit para o mercado do Algarve.

A expansão a sul tem como objetivo uma maior autonomia e acesso directo à modernização e industrialização do setor e por isso arrancamos com a construção do nosso Pólo industrial a Sul, em Loulé, com vista a presença produtiva da Transfor Indústria, levando as nossas carpintarias, serralharias industriais e soluções modulares connosco. Complementando as operações com uma sede operacional e administrativa para as diferentes marcas Transfor, fazendo parte do mercado local, com estrutura próxima e pertença na região.

Acreditamos que ao estabelecer as nossas operações no Algarve, contribuiremos para a economia local, estabelecendo com as entidades envolventes sinergias económicas e de qualidade de vida para as nossas equipas. Este novo Pólo industrial do Algarve permitirá capitalizar os nossos mais de 20 anos de experiência na área industrial, aumentando a nossa capacidade instalada no nosso polo industrial na zona centro, em Fátima, que também está em vias de crescimento.

A engenharia tem ganho notoriedade como área estratégica. Como é que a empresa se está a afirmar como marca com visibilidade e reputação nacional?

A engenharia começa a resgatar a sua merecida notoriedade, afinal quantos setores deixam um legado tão estruturante como a construção? Esta reconquista da notoriedade é uma luta nossa, é uma prioridade resgatar a autoridade do setor, valorizando e fazendo valorizar a nossa participação de todos os que colaboram em projetos que perduram.

Deve ser um orgulho para todos os elementos que participam de um projeto, um legado defendido pelo dono de obra, pela entidade construtora, arquitetos e entidades fiscalizadoras e todos os envolvidos num projeto.

Renovar a imagem do setor, aplicar mais rigor, a implementação boa práticas, a seriedade e o brio na forma como o representamos é uma luta nossa diária, de forma a restituir o mérito e a importância que tem na sociedade. Deve ser um orgulho para todos finalizar um projeto, que por regra tem complexidade, dimensões humanas e de gestão de pessoas, multidisciplinaridade elevada de competências e o seu importante contributo na criação de valor económico.

Num setor industrial exigente, como se conjuga a vontade de inovar com a responsabilidade de consolidar e liderar com consciência?

É mais do que um consolidar, é um caminho uno este de inovar, crescer e liderar com consciência. Temos investido em programas de leadership desenvolvidos para a Transfor e temos trazido para participar da nossa estratégia e gestão, pessoas com carreiras enriquecidas e com um ponto de visão fora da caixa do nosso sector e da nossa empresa.

Não estamos ainda onde ambicionamos estar em termos de liderança e suporte formativo a esta área chave, mas priorizamos e incutimos diariamente uma liderança com base em proximidade, sensibilidade e uma componente humana genuína, que possa de facto unir e motivar mais de 350 pessoas, um número em forte crescimento nos últimos 3 anos.

Promovemos para isso uma reflexão e atitude com componentes de autoconhecimento, autoconsciência, inspiração e desenho de uma equipa de líderes com uma matriz de perfis complementares, mas alinhados com os valores da empresa. Esta é a forma de criar uma consciência colectiva mais forte e com uma visão mais enquiquecida pelo potencial que cada colaborador pode trazer e acrescentar.

Acima de tudo, lideramos com alma e sentido de missão, certamente que passando esta forma de liderar encontraremos todos lugares à criação de algo melhor e maior, e mais preparado para o futuro e para um papel de responsabilidade na vida de todos os colaboradores.

A Transfor orgulha-se do selo ‘Made in Portugal’. Como é que se projeta essa identidade nacional numa visão de futuro com ambição global?

Orgulhamo-nos profundamente de sermos uma empresa portuguesa. Foi a nossa base em Portugal que nos permitiu arriscar noutros mercados — Angola, onde tivemos um enorme sucesso, ou o Reino Unido e França.

O ADN e a cultura portuguesa estão no centro da nossa capacidade de adaptação, sentido de missão e criatividade. Quando estas características são suportadas por profissionalização, investimento em consultoria e humildade para aprender com os melhores, encontramos o caminho certo.

A seriedade com que assumimos o nosso papel — enfrentando um contexto fiscal e administrativo desafiante e com pouco apoio à competitividade e inovação — é algo que nos define. Continuamos a acreditar que o caminho se faz com trabalho genuíno, atitude séria e consistência.

Seja em Portugal ou além-fronteiras, é esse esforço que nos permite atingir os nossos objetivos. Uma cultura forte e ambiciosa sobrevive aos maiores desafios — e cresce com eles.

Fala-se muito de sustentabilidade, mas pouco da sua implementação prática. Que práticas concretas fazem já parte da operação diária da Transfor?

É verdade: transformar hábitos e operações num setor tradicional e conservador é um grande desafio. Mas acreditamos que começar, e não recuar, é a chave.

Entre 2024 e 2025, renovámos a nossa frota para viaturas elétricas e garantimos que todos os projetos têm estações de energia solar próprias. No apoio às operações, optamos por materiais reciclados e mais duradouros, reduzindo a necessidade de substituição.

Desde 2022, implementámos um programa de desmaterialização: eliminámos o papel, graças ao uso de tecnologia em todos os suportes e processos. Também a nossa produção core e operações são realizadas com apoio de equipamentos digitais que interagem com os sistemas internos da empresa.

Também recorremos à robotização para maior precisão, minimizando retrabalho e desperdício. No departamento de procurement e na área de inovação, avaliamos continuamente novas soluções com maior circularidade e menor impacto ambiental.

Em 2025, vamos lançar um programa conjunto com fornecedores e subempreiteiros, para alinhar práticas de gestão de resíduos e técnicas sustentáveis em toda a cadeia de produção.

Na Transfor temos incutido e perseguido um comportamento disruptivo e de compromisso com a sustentabilidade, seja do negócio, seja de soluções mais ecológicas que passaram a estar na base de toda a operação.

A tecnologia é uma aliada, mas o foco está nas pessoas. Como se cultiva uma liderança empática e uma cultura de valorização do talento num ambiente industrial?

A liderança empática vive-se no dia a dia, exerce-se pelo exemplo e pelo “ombro a ombro” entre toda a equipa.

Pela essência da Transfor ser uma empresa que cresceu a pulso do seu acionista, existe uma cultura de pertença em que os líderes cresceram passando pela aprendizagem dos processos que atualmente lideram o que facilita a empatia sobre as dificuldades e desafios, por outro lado esta liderança permite contribuir e acrescentar na resolução de problemas ou no desafiar por ir mais além sem ser baseado numa orientação aos “números”.

Ouvir de forma presente, envolver e incluir sem julgamento é uma forma de cultivar nas pessoas um sentimento de pertença, peça chave para a sua motivação. Diz muitas vezes a gestão da empresa, que são as pessoas que motivam continuar a lutar pelo crescimento, pela inovação e ambicionar melhores condições. Mas também é um esforço partilhado, as lideranças precisam também de ser cuidadas e motivadas — são pessoas, enfrentam desafios diários e precisam de otimismo para criar um ambiente saudável e genuíno.

O que não se vê, mas sustenta a força da Transfor? Que processos ou dinâmicas internas têm sido decisivos para a consistência da empresa?

A nossa força reside, acima de tudo, no ato de acreditar. Acreditar convictamente, sermos profundamente resilientes e mantermos uma humildade genuína para aprender e evoluir constantemente. Na Transfor, sente-se uma predisposição natural para melhorar — uma atitude que se foi enraizando ao longo dos anos e que acompanhou todo o nosso percurso de crescimento.

Outro fator decisivo tem sido a profissionalização progressiva: a melhoria contínua dos processos, a valorização das equipas e a confiança nos parceiros, criando um ambiente onde o potencial individual e coletivo se transforma numa verdadeira força da organização.

Por fim, é fundamental destacar a confiança dos nossos clientes — que, ao longo do tempo, nos têm dado a oportunidade de ir mais além, confiando-nos projetos ambiciosos e de grande dimensão. Em troca, recebem a nossa dedicação, proximidade e seriedade no cumprimento de cada compromisso.

Se olharmos para 2030, que legado gostaria de deixar? Onde imagina a Transfor dentro de cinco anos?

Queremos continuar a ser uma empresa com os olhos postos no futuro, reconhecida pela sua capacidade de concretizar, pela qualidade do que entrega e por um percurso construído de forma sustentável. Mas, acima de tudo, desejamos ser um lugar onde se criam oportunidades e laços genuínos entre pessoas — deixando, no mercado e junto dos stakeholders, uma marca de impacto positivo e duradouro.

Dentro de cinco anos, que a Transfor seja uma empresa de referência em Portugal, que vá muito além de quem a fundou. Que se torne um projeto de muitos, e que esses a possam fazer crescer com a mesma força que a equipa atual o faz atualmente e com orgulho. Não queremos ser os maiores, mas os melhores. Esse é o nosso propósito ao longo da nossa visão de crescimento.

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