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Teresa Paixão e Nuno Galopim fora das direções. Gonçalo Madail assume RTP2

Carla Borges Ferreira,

No total, são 11 os diretores que deixam os seus cargos. Teresa Paixão e Nuno Galopim estão entre os profissionais de saída. Confira todas as alterações.

Teresa Paixão, até agora diretora da RTP2, Nuno Galopim, diretor da Antena 1, RDP África e RDP Internacional, e Isabel Marques (comercial, digital e rádio) são três dos diretores que deixam o cargo na nova estrutura orgânica da RTP.

Na noite de terça-feira, horas após se conhecer a demissão de António José Teixeira e a nomeação de Vítor Gonçalves, o conselho de administração do operador público enviou um comunicado interno com todas as alterações.

No total, são 11 os diretores que deixam os seus cargos, tal como o +M avançou na terça-feira. Isabel Costa (Cooperação e RTP África) e José Rodrigues (Relações Institucionais e Arquivos) saem por motivo de reforma. João Almeida (Antena 2) ou Maria Alice Milheiro (Institucionais e Obrigações de Serviço Público) são outros dos profissionais que deixam funções.

Cessam ainda nos seus cargos Carlos Barrocas (Formação) e Isabel Carvalho (Planeamento e Controlo de Gestão) e Augusto Bastos (Financeira), estes dois últimos por motivo de reforma.

Nas nomeações, e além de Vítor Gonçalves, que assume a direção de informação da RTP e a RTP3, destaque para Gonçalo Madail, que passa a liderar a RTP2 e Memória, e para José Fragoso, que acumula a RTP1, RTP Internacional e RTP África. Já Nuno Jorge Reis Silva será agora o responsável por dirigir a Antena 1, Antena 2, Antena 3, RDP África e RDP Internacional.

São ainda nomeados João Paulo Pereira (Auditoria Interna), Hugo Rosado (Financeira, Planeamento e Controlo de Gestão, que acumula com a direção de Recursos Humanos), Carlos Barrocas (Relações institucionais) e Pedro Braumann (Núcleo Museológico e Apoio ao Serviço Público). Além de Vítor Loureiro, que acumula a direção da Informação Televisão Linear e Digital com a Televisão RTP3, são também nomeadas Maria Ribeiro Ferreira (Música e Artes de Palco Linear e Digital) e Maria Teresa Paixão (Programas Estrangeiros, Documentários e Institucionais Linear e Digital).

A administração liderada por Nicolau Santos confirmou também Mário Galego no cargo de diretor de Informação Rádio Linear e Digital e Marina Ramos no de diretora de Marketing e Comunicação. São ainda confirmados nos cargos de direção Paulo Resende (Produção), Miguel Barroso (Desporto Linear e Digital), João Pedro Galveias (Conteúdos para Público Jovem, que acumula com Serviços Digitais), Carlos Daniel (Centro de Produção do Norte), Rui Goulart (Centro Regional dos Açores — RTP Açores e Antena 1), Martim Santos (Centro Regional da Madeira — RTP Madeira, Antena 1 e Antena 3) e Luís Filipe Silveira (Emissão e Arquivo).

Com Mónica Palomo, confirmada no cargo de diretora de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, mantêm-se também Cristina Viegas (Comercial), Pedro Manuel Reis (Gestão do Património) e Cidália Neves (Jurídica e Compliance).

Nesta nova organização, a RTP passa a ter 23 diretores (com cinco direções em acumulação), que comparam com os atuais 30 diretores e diretores adjuntos a reportar ao conselho de administração.

Os novos responsáveis das diferentes direções irão propor a melhor abordagem e organograma das respetivas áreas, tendo em vista os objetivos definidos no Projeto Estratégico, e as necessidades de recursos humanos a contratar ou a formar”, prosseguia outro comunicado interno, enviado ontem durante a tarde.

Serão ainda criados três comités de apoio ao conselho de administração, “formados por pessoas com visões e funções diferentes dentro da RTP, que permitam uma resposta estratégica a temas transversais”, prossegue o comunicado. A reorganização será implementada a partir de 1 de julho.

Entretanto, também na noite de terça-feira, o conselho de administração deu a conhecer o novo organograma geral da empresa, que passa a estar organizada em quatro estruturas: Corporativa, Operações, Conteúdos Temáticos e Conteúdos Programáticos.

No comunicado enviado na tarde de terça-feira aos trabalhadores, o conselho de administração liderado por Nicolau Santos começa por explicar que a reorganização vem na sequência dos objetivos inscritos no novo Projeto Estratégico para o triénio 2024-2026 e aos enormes desafios que os media enfrentam. “A urgente transição digital e a cada vez mais necessária otimização de processos exige um aumento da capacidade de resposta aos novos desafios na gestão do Serviço Público de Media”, afirma.

Assim, “com a concretização do Plano de Saídas Voluntárias e a saída de cerca de 97 trabalhadores, onde se incluem quatro diretores, o CA decidiu avançar com uma alteração do organograma da RTP, com o objetivo de tornar a empresa mais eficiente, rejuvenescida e mais preparada para as transformações no setor dos Media, acelerando a mudança com vista à implementação das medidas inscritas no projeto estratégico, particularmente no que se refere à transição digital e tendo igualmente em consideração o recente Plano dos Media criado pelo Governo”, justifica.

O plano estratégico aprovado para o triénio 2024-2026 prevê que sejam simplificadas as estruturas de direção da RTP, “conferindo assim às primeiras linhas de direção uma maior capacidade de coordenação e implementação dos projetos de desenvolvimento e eficiência”.

 

(Notícia atualizada pela última vez às 11h40)

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