BBC implementa paywall nos EUA
A mudança restringe-se aos EUA, não estando previstas mudanças para os leitores da BBC tanto no Reino Unido como no resto do mundo. O site da BBC alcança quase 60 milhões de pessoas nos EUA.
A BBC avançou com a implementação de uma paywall no seu site nos EUA. Os norte-americanos que queiram ter acesso à maioria das notícias ou à transmissão do canal do meio britânico terão de pagar 49,99 dólares por ano ou 8,99 dólares por mês.
Os utilizadores que optarem por não pagar terão, ainda assim, acesso a algumas notícias de última hora, à BBC Radio 4, ao World Service, e a algumas newsletters e podcasts.
Esta ação é um “marco importante” que abre “novas oportunidades de crescimento”, segundo diz Rebecca Glashow, CEO da BBC Studios Global Media & Streaming, citada pela própria BBC.
Esta mudança restringe-se aos EUA, não estando previstas mudanças para os leitores da BBC tanto no Reino Unido como no resto do mundo. A BBC procura assim conseguir uma outra fonte de receitas, para além da receita conseguida através da taxa de licença aplicada no Reino Unido, que custa 174,50 libras por ano e representou cerca de dois terços das suas receitas no ano passado.
O governo britânico já anunciou uma revisão do método de financiamento do operador para o futuro, sendo que o atual acordo em vigor expira no final do ano de 2027.
O novo modelo do site da BBC nos EUA segue assim sistemas de assinatura parecidos com os que são utilizados pelo The New York Times, The Telegraph ou The Sun, que “protegem” algumas histórias e conteúdos com paywalls. O site da BBC alcança 139 milhões de visitantes a nível global, incluindo quase 60 milhões nos EUA, segundo a BBC.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.