Acidente do Elevador da Glória capta a atenção mundial e é manchete em vários países
O descarrilamento do Elevador da Glória, que deixou 15 vítimas mortais, não está a chocar apenas Portugal. A tragédia ganhou eco imediato na imprensa internacional e domina manchetes em vários países.
O descarrilamento do Elevador da Glória, que provocou 15 vítimas mortais e fez 18 feridos esta quarta-feira, em Lisboa, está a ter ampla cobertura nos media internacionais. O ascensor é um dos postais de Lisboa e muito popular entre os turistas que visitam a capital portuguesa.
A nacionalidade das vítimas é um dos ângulos com maior destaque online nos jornais lá fora. As autoridades portuguesas já indicaram que há “estrangeiros” entre as vítimas mas sem confirmar a origem.
Do outro lado da fronteira, “um dos acidentes mais trágicos registados na capital portuguesa nos últimos anos” é a manchete do site do El País no final da noite desta quinta-feira. Também outro generalista, o El Mundo online, escolheu o descarrilamento como manchete.
O francês Le Monde destaca a tragédia de “uma das atrações turísticas da capital de Portugal”.
Do outro lado do Atlântico, o New York Times também fez do acidente do Elevador da Glória, “uma atração popular entre os turistas”, a notícia principal do site.
No Reino Unido, a tragédia do Ascensor da Glória está na abertura do site do The Guardian. E a BBC online iniciou mesmo um acompanhamento a par e passo das notícias que chegam de Lisboa.
Também a revista alemã Der Spiegel deu destaque ao descarrilamento do “famoso funicular de Lisboa”.
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O regulador dos transportes, liderado por Ana Paula Vitorino, indica que o resultado da supervisão ao acidente será divulgado "com a maior celeridade possível”.
A manutenção geral "ocorre a cada quatro anos" e a última teve lugar em 2022, indica a Carris. Já a "reparação intercalar, que é concretizada de dois em dois anos", foi realizada no ano passado.
O dirigente sindical da Fectrans e do STRUP critica que a manutenção destes elevadores regresse à "responsabilidade dos trabalhadores da Carris e não ser entregue a empresas exteriores".