Bruxelas aprova acordo sobre pescas entre UE e Reino Unido
O acordo abrange cerca de 100 stocks de peixes, definindo o total admissível de capturas (TAC) para cada espécie em 2023.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou um acordo sobre as possibilidades de pesca para 2023, entre a UE e o Reino Unido, que abrange cerca de 100 stocks. “O Conselho aprovou um acordo sobre as possibilidades de pesca para 2023, entre a UE e o Reino Unido, bem como sobre determinadas unidades populacionais de profundidade para 2023 e 2024, assegurando os direitos de pesca dos pescadores da UE no Atlântico e no Mar do Norte”, indicou esta quinta-feira em comunicado.
Este acordo abrange cerca de 100 stocks de peixes, definindo o total admissível de capturas (TAC) para cada espécie em 2023. No Conselho de Agricultura e Pescas, que decorreu entre 11 e 12 de dezembro, os ministros já tinham chegado a acordo sobre os TAC provisórios, que serão agora atualizados, refletindo o acordo final.
Em linha com os pareceres científicos, foi decidido reduzir os TAC do linguado comum (-39% no Mar do Norte, -23% no Mar da Irlanda, -27% no Oeste da Irlanda e -23% no Canal da Mancha Ocidental). O TAC de arinca diminuiu em 32% em Rockhall, 22% no Oeste da Irlanda, Golfo da Biscaia e nas águas portuguesas (incluindo Açores) e 14% no Mar da Irlanda.
No que se refere ao arenque, as capturas cederam 66% nas ilhas Faroé e em Rockhall, 39% no Mar da Irlanda e 40% no Canal da Mancha Ocidental e no Canal de Bristol. O carapau viu o seu TAC diminuído em 78% no Mar do Norte, Oeste da Escócia, Mar da Irlanda, Oeste da Irlanda, Porcupine Bank, Canal da Mancha Ocidental, Canal de Bristol, Mar Céltico e Sudoeste da Orlanda, Mar da Noruega, Ilhas Faroé, Norte dos Açores e Gronelândia.
Para a solha, a redução é de 79% no Canal de Bristol e Mar Céltico, 32% no Canal da Mancha Oriental e Ocidental e 26% no Mar da Irlanda. No sentido oposto, a UE e o Reino Unido decidiram aumentar os TAC para o ‘stock’ de bacalhau em 63% no Canal da Mancha Oriental.
O TAC de areeiros aumenta em 17% no Mar da Irlanda, o de lagosta da Noruega cresce 12% no Oeste da Escócia e nas Ilhas Faroé e o de greater silver smelt é reforçado em 36% em Barents e no Mar da Noruega. Já as capturas acessórias de solha sobem 16% no mar Céltico e no Sudoeste da Irlanda, enquanto as capturas acessórias de pescada progrediram 43% no Oeste da Escócia, Ilhas Faroé, Norte dos Açores e Gronelândia.
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