Euribor sobem a seis e 12 meses para novos máximos e baixam a três meses

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2022

As taxas Euribor voltaram a subir pela sétima sessão consecutiva, a seis e a 12 meses, para novos máximos desde janeiro de 2009 e dezembro de 2008, respetivamente. O prazo a três meses baixou.

As taxas Euribor voltaram a subir esta terça-feira, pela sétima sessão consecutiva, a seis e a 12 meses, para novos máximos desde janeiro de 2009 e dezembro de 2008, respetivamente, enquanto o prazo a três meses baixou.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, avançou esta terça-feira, pela sétima sessão consecutiva, para 2,703%, mais 0,002 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro, estando a média no atual mês nos 2,533%. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também subiu hoje, pela sétima sessão consecutiva, ao ser fixada em 3,265%, mais 0,027 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro. No corrente mês, encontra-se nos 2,971%.
  • Em sentido inverso, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, recuou 0,013 pontos, ao ser fixada em 2,128%, depois de na sexta-feira ter atingido um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro. Para o mês de dezembro, a média está nos 2,045%.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia a 24 de fevereiro.

Na última reunião de política monetária, a 15 de dezembro, o BCE aumentou em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, desacelerando assim o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente a 27 de outubro e a 8 de setembro.

A 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% a 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% a 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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