Têxtil e calçado “escalam” crescimento com o Portugal 2030. Webinar mostra apoios disponíveis
Organizado pela Yunit Consulting e NITextile, webinar dedicado aos setores do têxtil e do calçado promete “esclarecer os gestores empresariais sobre os apoios disponíveis" no novo quadro comunitário.
Da escassez de mão-de-obra à necessidade urgente de modernização e digitalização dos seus processos industriais, como pode o Portugal 2030 ajudar a posicionar os setores do têxtil e do calçado com uma referência internacional na qualidade, inovação e sustentabilidade? É este o mote de um webinar agendado para o dia 2 de outubro, pelas 11h.
Organizado pela Yunit Consulting e pela NITextile, o evento com o título “Setor Têxtil e do Calçado: Como Crescer com o Portugal 2030?” pretende esclarecer os gestores empresariais sobre como os apoios disponíveis no âmbito do Portugal 2030 podem mitigar os atuais desafios do setor e posicionar estas empresas como “referências” em Portugal e no estrangeiro.
Apesar do “cenário desafiante”, expresso nos dados da Informa D&B que mostram que a indústria têxtil e da moda tinha a maioria de processos de insolvência até junho, os organizadores falam em “oportunidades significativas que podem ajudar a revitalizar o setor”, destacando que o novo quadro comunitário “oferece um vasto leque de apoios que podem permitir às empresas têxteis e de calçado superar as dificuldades e potenciar o seu crescimento a nível nacional e internacional”
Durante o webinar, que já tem as inscrições abertas e com vagas limitadas, serão abordados temas como a inovação tecnológica, a digitalização dos processos industriais, a sustentabilidade e a internacionalização das empresas. Áreas apontadas como “fundamentais para garantir que as empresas do setor têxtil e calçado não só resistam às pressões económicas atuais, mas também consigam expandir-se e aumentar a sua competitividade num mercado global cada vez mais exigente”.
A indústria portuguesa do têxtil e vestuário exportou 3.376 milhões de euros nos primeiros sete meses, menos 6% do que no mesmo período de 2023, apesar de as vendas ao exterior terem subido 3% durante o mês de julho.
Já os industriais do calçado exportaram no primeiro semestre deste ano 35 milhões de pares de calçado no montante de 818 milhões de euros, o que corresponde a quebras homólogas de 1,8% (em volume) e de 15,2% (em valor).
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