ERSE aprova descida de tarifas na mobilidade elétrica de 37,1% e 61,7%

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

As reduções significativas – de 37,1% e 61,7% – devem-se, sobretudo, “ao aumento do número de carregamentos previstos para 2025”.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desceu as tarifas aplicadas aos comercializadores de eletricidade para mobilidade elétrica e aos operadores de pontos de carregamento em 37,1%, tendo os detentores de pontos de carregamento uma redução de 61,7%.

Num comunicado, a Mobi.E, Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica (EGME) disse que, a partir de 1 de janeiro, a tarifa aplicável aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e aos Operadores de Pontos de carregamento (OPC), vai baixar 37,1%. Já os valores a aplicar aos Detentores de Pontos de Carregamento (DPC) “serão reduzidos de forma ainda mais acentuada”, em 61,7%.

A decisão foi anunciada esta segunda-feira pela ERSE. De acordo com o comunicado, no próximo ano, “a tarifa EGME a suportar, tanto por CEMEs como OPCs por cada carregamento efetuado na rede nacional de carregamento será de 0,1572 euros, quando, em 2024, o valor era de 0,2499 euros”. Já no caso dos DPCs, “aos quais é aplicada atualmente uma tarifa diária de 0,0423 euros, diminuirá para 0,0162 euros”.

De acordo com a ERSE, estas reduções significativas devem-se, sobretudo, “ao aumento do número de carregamentos previstos para 2025” e a uma evolução controlada dos custos da EGME, indicou. Ainda segundo a ERSE, indicou a Mobi.E, “o impacto no custo de carregamento das tarifas EGME em 2025, para um carregamento médio de 9,5 kWh [quilowatts hora], irá variar entre 4,5% e 5,5%, dependendo se o mesmo é efetuado em Média Tensão ou Baixa Tensão”.

O presidente da Mobi.E, Luís Barroso, disse, citado na mesma nota, que “esta redução é o reflexo do esforço da Mobi.E em aumentar a sua eficiência, bem como o resultado da consolidação e franco crescimento da mobilidade elétrica em Portugal e permitirá dar ao mercado uma maior folga, para que se torne ainda mais competitivo, ajudando a acelerar a transição energética da mobilidade no nosso país”.

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