Guerra comercial voltou em força. Wall Street fecha no vermelho
As preocupações comerciais arrastaram as bolsas americanas para o vermelho. Nem a expectativa com ganhos na época de resultados segurou os índices. Petróleo cai 6%.
As principais bolsas norte-americanas caíram, esta quarta-feira, a exemplo do que aconteceu no mundo inteiro, resultado da ameaça de Trump de impor novas tarifas no montante de 200 mil milhões de dólares sobre as importações chinesas, mas também da quebra de 6% na cotação do petróleo.
O S&P500 fechou a sessão a desvalorizar 0,71% para os 2.774,02 pontos, o Dow Jones caiu 0,88% para os 24.700,45 pontos. Já o Nasdaq recuou 0,55% para os 7.716,61 pontos.
A guerra comercial, que nos últimos dias tinha sido desvalorizada pelos investidores na expectativa de que as cotadas listadas nos EUA possam obter ganhos avultados na época de resultados que agora se inicia, volta assim em força. A China já respondeu às ameaças de Trump acusando os Estados Unidos e intimidação e avisou que iria contra-atacar.
Apesar do tom de vermelho que veste Wall Street, a queda não atinge proporções tão elevadas como a registada no final de março e início de abril, quando a tensão à volta da guerra comercial levou o S&P500 a cair mais de 2% em quatro ocasiões.
Esta queda, segundo a Reuters é contida pela especulação de que Trump poderá mudar de ideias, uma vez que ainda faltam quase dois meses para as tarifas entrarem em vigor.
As empresas mais expostas à economia chinesa como a Boeing, Caterpillar e Chevron foram das mais penalizadas.
Também o preço do petróleo sofreu uma forte desvalorização ao cair 6%, pressionando as energéticas.
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