JPMorgan vê “forte final de ano” da Jerónimo Martins. Ações aceleram 5%
Fim de ano da dona da Jerónimo Martins terá sido bastante positivo, diz o JPMorgan Chase, levando as ações da retalhista portuguesa a disparar 5% na bolsa portuguesa.
O JPMorgan Chase antecipa um “forte final de ano” da Jerónimo Martins, perante o bom momento da polaca Biedronka, que terá apresentado um crescimento das vendas like-for-like (ajustadas do número de lojas) de 9% no último trimestre de 2016, “num ambiente consumidor muito saudável”.
O otimismo daquele banco de investimento norte-americano está a impulsionar as ações da retalhista portuguesa na bolsa nacional, disparando mais de 5% para 15,63 euros, o nível intradiário mais elevado nos últimos dois meses. Um desempenho que permite ao PSI-20 manter-se acima da linha de água: soma 0,36% para 4.742,32 pontos.
Jerónimo Martins em bom forma no arranque do ano
Em Portugal, o JPMorgan espera que o momentum da dona da cadeia de hipermercados Pingo Doce e do Recheio se “tenha mantido sólido, com as vendas like-for-like a subirem 1,5% e 4%, respetivamente, em linha com os primeiros nove meses do ano”.
No total, o banco prevê que a Jerónimo Martins tenha alcançado 14,7 mil milhões de euros em 2016, estando mais otimista do que a média dos analistas sondados pela Bloomberg. Para 2017, as vendas deverão ascender aos 15,7 mil milhões de euros.
Salientando que as ações da retalhista negoceiam a um preço de 17 vezes face ao seu lucro estimado para 2017, sem contar com a operação da Colômbia, “em linha com o setor”, o JPMorgan sublinha que os títulos deviam estar neste momento “a negociar com um prémio substancial”. “Isto implica um desconto de 10% face à média histórica, quando a história das ações parece mais atraente com a Colômbia a começar a construir o seu histórico. Acreditamos que o mercado vai brevemente começar a atribuir uma avaliação positiva à operação colombiana ao invés de penalizar o rácio preço/lucro de todo o grupo ao aplicar um múltiplo sobre o atual prejuízo na Colômbia”, frisa o JPMorgan.
"Acreditamos que o mercado vai brevemente começar a atribuir uma avaliação positiva à operação colombiana ao invés de penalizar o rácio preço/lucro de todo o grupo ao aplicar um múltiplo sobre o atual prejuízo na Colômbia.”
Por agora, atribuindo uma avaliação de 17,50 euros à Jerónimo Martins com uma recomendação de “comprar”, o banco espera que a retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos forneça mais detalhes sobre as suas perspetivas futuras quando apresentar os resultados anuais a 22 de fevereiro.
Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.
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