Patrões: Presidente da República empenhado no cumprimento do acordo
Marcelo recebeu as confederações patronais e estas esperam que o Governo contacte os partidos para encontrar uma solução, afirma o líder da CAP.
Os patrões querem ver o acordo de concertação social cumprido na totalidade e afirmam que o Presidente da República está empenhado no mesmo objetivo.
As quatro confederações patronais com assento na concertação social foram hoje recebidas por Marcelo Rebelo de Sousa para discutir a baixa da TSU ligada ao salário mínimo, que deverá vir a ser chumbada no Parlamento por uma conjugação de forças entre os partidos mais à esquerda e o PSD.
Em declarações ao ECO no final da reunião, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) referiu que o patronato continua “a apostar no cumprimento total do acordo” assinado. E é esta a postura até dia 25, quando o decreto-lei vai ser submetido a apreciação parlamentar. Depois dessa altura, “em face das circunstâncias”, serão tomadas as decisões adequadas, indicou João Machado.
Já o Presidente da República “reconheceu a validade do acordo e o empenhamento dos parceiros patronais”, indicou o líder da CAP. Afirmou que “acompanha a situação muito de perto” e que se “empenharia até ao fim para que o acordo seja cumprido”, acrescentou. Marcelo “compreendeu muito bem as explicações” do patronato e “a necessidade de que o acordo seja cumprido na sua totalidade e não em parte”, concluiu João Machado.
O líder da CAP indicou ainda que cabe ao Governo “encontrar alternativa” para garantir que o acordo é cumprido integralmente. “Metade já está em vigor”, afirmou, referindo-se ao salário mínimo, que subiu este ano de 530 para 557 euros. “Falta cumprir a outra parte”, que é a baixa da TSU. “Contamos que o Governo contacte os outros partidos e encontre uma solução”, frisou, adiantando que “ainda há tempo para alterar posições”.
Para João Machado, o que está em causa é um acordo importante para os parceiros sociais, para o Governo e também para o país “em termos nacionais e internacionais”.
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