Aplicações em certificados do Tesouro aumentam 325 milhões de euros

Desde o corte de remunerações em fevereiro do ano passado que a aplicação em Certificados do Tesouro Poupança Mais não crescia tanto.

Os produtos de poupança do Estado continuam a figurar no topo das aplicações conservadoras preferidas dos portugueses. Segundo dados divulgados hoje no boletim estatístico do Banco de Portugal, em agosto, o montante aplicado em certificados de aforro e Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) aumentou em 339 milhões de euros. Trata-se do valor mais elevado desde março deste ano.

Este aumento resulta do reforço da aposta nos CTPM. No mês de agosto este produto de poupança do Estado “engordou” em 325 milhões de euros, o que corresponde ao montante mais alto desde que no final de janeiro do ano passado este produto sofreu um corte de remuneração para quase metade. Apesar dessa redução, os CTPM conseguem oferecer retornos mais atrativos quando comparados com os concorrentes depósitos a prazo. A subscrição deste produto de poupança do Estado oferece no primeiro ano uma taxa de juro bruta de 1,25% que é aumentada de forma gradual atingindo ao fim dos cinco anos máximos de aplicação uma remuneração bruta média de 2,25%. Os dados mais recentes do Banco de Portugal mostram que as novas aplicações em depósitos a prazo ofereciam, em julho, uma taxa de juro bruta de apenas 0,4%, em média.

Já os certificados de aforro continuam a merecer bastante menos atenção do que os CTPM também devido à fraca remuneração oferecida. O montante aplicado no mais antigo produto de poupança do Estado aumentou 14 milhões de euros, em agosto, correspondendo a apenas 4% do crescimento do montante total aplicado em certificados no mês de agosto. As subscrições de certificados de aforro que se realizem em setembro estão a oferecer uma taxa de juro bruta de 0,702%.

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