5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados
Depois da Fed, são muitos os bancos centrais que se vão reunir, mas dificilmente algum seguirá o exemplo dos EUA. Há também dados da inflação na zona euro. E ainda as contas da Sonae.
A Fed prometeu… e cumpriu. Subiu da taxa de juro dos EUA para o intervalo entre 0,75% e 1%, naquela que foi a terceira vez numa década que o fez. E os restantes bancos centrais? Hoje há reuniões em vários. Desde o Banco de Inglaterra ao da Suíça, sem esquecer o do Japão. Na zona euro há dados da inflação… para o BCE ver. Em Portugal, continuam as apresentações de resultados. Hoje é a vez das contas da Sonae.
Depois da Fed… os outros bancos centrais
A Fed já decidiu. Subiu os juros, numa altura em que a maioria dos bancos centrais continua com políticas extremamente acomodatícias. Continuam e deverão manter-se assim. É isso que se espera que resulte das reuniões agendadas no Banco de Inglaterra e no Banco do Japão, mas também noutros países: Suíça, Noruega, Turquia e até no Chile.
Inflação. Agora vem a confirmação
O Eurostat já deu a primeira indicação, mas hoje é confirmada a variação dos preços no consumidor no mês passado. E deve confirmar exatamente o que já se sabe: os preços estão a aumentar de forma expressiva. A taxa deverá aumentar para os 2%, o nível mais elevado desde janeiro de 2013, alcançando o alvo definido pelo Banco Central Europeu (BCE). Uma variação que, contudo, não deve convencer Mario Draghi a mudar o rumo da política monetária já que este é o resultado da subida dos preços do petróleo.
Primeiras linhas mestras do Orçamento de Trump
Os investidores têm sido pacientes com o novo Presidente dos EUA. Vão-se alimentando dos vários discursos expansionistas que Donald Trump tem feito, mas continuam à espera de pormenores sobre como é que o ex-empresário quer dar um novo impulso à maior economia do mundo. Hoje, isso pode mudar. Trump deverá dar a conhecer as primeiras linhas mestras do Orçamento para o próximo ano, sendo certo que quer mais milhares de milhões para a defesa.
Como vão reagir os investidores à Holanda?
Enquanto nos restantes mercados reinava a calma, nas bolsas europeias a última semana ficou marcada por alguma tensão. As eleições na Holanda, que se vieram juntar aos receios em torno das presidenciais em França e ao Brexit no Reino Unido, levaram os investidores a afastarem-se do risco, pressionando os índices. A Holanda foi a votos e… o populismo foi derrotado. Geert Wilders perdeu, Mark Rutte continuará como primeiro-ministro. Passou a tensão. Haverá celebração nas bolsas do Velho Continente?
Resultados. Agora são os da Sonae
Num dia em são conhecidas as contas de empresas como a Adobe, a Dollar General e a Generali (a seguradora italiana), os investidores portugueses vão olhar para as contas da Sonae. A holding liderada por Paulo Azevedo deverá conseguir apresentar um crescimento nos resultados líquidos, de acordo com o CaixaBI. A expectativa é de que os lucros ascendam a 203 milhões de euros, o que representa uma subida de 16% face aos 175 milhões de euros em 2015.
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