O Note 7 voltou menos explosivo. E só para verdadeiros fãs

  • Juliana Nogueira Santos
  • 3 Julho 2017

O telemóvel que explodia mesmo quando não estava a ser utilizado teve direito a uma segunda oportunidade. E é tão exclusivo que até se nota pelo nome.

A curta existência do Samsung Galaxy Note 7 é digna de se transformar num conto: aquele que seria o modelo mais inovador da tecnológica coreana acabou por se tornar o maior falhanço da história da mesma, tudo por causa de um problema com as baterias que levava os dispositivos a explodirem, mesmo quando não estavam a ser utilizados. Cerca de três milhões de unidades foram recolhidos pela Samsung e, tal como nas histórias de encantar, tiveram direito a uma segunda oportunidade.

As peças que constituíam este dispositivo foram reaproveitadas e deram origem ao Galaxy Note Fan Edition, um dispositivo recondicionado que, tal como o seu nome indica, vai ser muito exclusivo. Apenas 400 mil unidades vão ser vendidas na Coreia do Sul, com a sua exportação a ser decidida “mais tarde”, como afirma a empresa.

E quais são as principais diferenças entre o Note 7 e o Fan Edition? Primeiro, e mais importante que tudo, a bateria que a empresa afirma ter sido “melhorada com múltiplas medidas de segurança” e que é mais pequena — 3.200 mAh em comparação com os 3.500 mAh do seu antecessor. Depois, um software atualizado para que consiga correr o assistente Bixby e todos os seus componentes.

Fala-se que a próxima atualização da linha Note, o Note 8, seja lançado em agosto, por isso é provável que os consumidores passem ao lado do Fan Edition para terem nas mãos uma versão melhorada, que poderá contar uma câmara dupla e um ecrã ainda mais curvo que o do S8+. Até lá, fique com as ilustrações desta história de falhanços e segundas oportunidades.

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