Revista de imprensa internacional
Catalães exigem que seja levantada a suspensão da declaração da independência. Israel sai da UNESCO depois dos EUA. BCE vai reduzir compra de títulos. Casa Branca diz que não pode pagar Obamacare.
Há novidades quanto ao programa de compra de ativos do BCE, segundo informações vindas de funcionários do banco. Israel não perdeu tempo e, horas depois, segue o mesmo caminho dos Estados Unidos e anuncia a sua retirada da UNESCO. Na Catalunha, parece que todos querem que seja levantada a suspensão da declaração da independência.
Bloomberg
BCE pondera reduzir compras de títulos mensais a meio do próximo ano
O Banco Central Europeu está a considerar reduzir as compras de títulos mensais, pelo menos para metade, a partir de janeiro de 2018. Pretende ainda manter o programa de compra de ativos durante, pelo menos nove meses, de acordo com alguns funcionários. Uma das opções é reduzir o programa de compra de ativos para 30 mil milhões de euros por mês, em comparação aos 60 mil milhões atuais. Apesar de o BCE estar preocupado com a definição de uma data final para essas compras, fica a promessa de que, pelo menos até setembro, irão continuar. Decisores políticos estão confiantes de que, a 26 de outubro, já haverá um consenso sobre o montante de dívida que os bancos centrais da Zona Euro irão comprar no próximo ano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)
Le Monde
Estados Unidos e Israel saem da UNESCO
Depois de os Estados Unidos terem anunciado a sua retirada da UNESCO até ao final do ano, acusando-a de ser “anti-israelita”, foi a vez de Israel seguir o mesmo caminho. O departamento norte-americano referiu em comunicado que é necessária uma “reforma na organização”. Horas depois, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu anunciou que também Israel se preparava para abandonar a UNESCO, seguindo o seu aliado estratégico e elogiou ainda “uma decisão corajosa e ética dos Estados Unidos, porque a Unesco se tornou um teatro do absurdo que distorce a história ao invés de preservá-la.” Leia a notícia completa no Le Monde [acesso livre, conteúdo em francês]
The Guardian
Secretário do Brexit em maus lençóis por não revelar relatórios
David Davis, secretário do Brexit, enfrenta um processo de revisão judicial por ter recusado revelar os 50 relatórios sobre o impacto do Brexit. Advogados do projeto Good Law exigiram a divulgação dos documentos e estipularam um prazo de 14 dias para o fazer. Os estudos sobre o impacto do Brexit foram pedidos no início deste ano, mas o Governo britânico recusou-se a publicá-los, argumentando que poderiam prejudicar a posição de negociação do Reino Unido com Bruxelas. Leia a notícia completa no The Guardian [acesso livre, conteúdo em inglês]
Financial Times
Casa Branca diz que não pode pagar subsídios do Obamacare
Esta quinta-feira, Donald Trump assinou uma ordem executiva que, segundo alguns especialistas, originará um aumento dos preços nos planos de saúde de quem é doente, reduzindo também os benefícios dos funcionários das pequenas empresas. Poucas horas depois deste documento assinado, a Casa Branca disse que a administração não forneceria mais às companhias de seguros os subsídios que os ajudariam a garantir pessoas de baixos rendimentos no Obamacare. Os principais democratas marcaram este acontecimento como um “ato maldoso” que prejudicará as famílias que trabalham. Leia a notícia completa no Financial Times [acesso condicionado, conteúdo em inglês]
El País
CUP pede a Puigdemont que levante a suspensão da declaração da independência
O partido independente e de esquerda CUP (Candidatura de Unidade Popular) enviou uma carta ao presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, na qual exige a “proclamação da república”. A deputada do CUP, Eulàlia Regunat, assegurou que, se o Conselho de Ministros aprovar os mecanismos para aplicar o artigo 155 da Constituição, “imediatamente” será posto em marcha o procedimento para construir a “república da Catalunha”. Na carta, o CUP diz que não há mais “esperança na mediação internacional”. Leia a notícia completa no El País [acesso livre, conteúdo em espanhol]
CNBC
Especialistas dizem que último terramoto na Coreia é resultado dos testes nucleares
Um conjunto de tremores e deslizamentos de terra perto da base de testes nucleares da Coreia do Norte provavelmente significará que, aquela que foi a sexta e maior explosão do país, destabilizou a região e o local nuclear pode não ser usado por muito mais tempo para testar armas nucleares, segundo alguns especialistas. Esta sexta-feira, foi detetado um pequeno tremor de terra perto do local de testes nucleares. Desde o teste nuclear de Pyongyang, a 3 de setembro, já se verificara três tremores de terra, este último de magnitude de 6,3. Leia a notícia completa no CNBC [acesso livre, conteúdo em inglês]
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