China quer ajuda para melhorar relações com EUA. Wall Street avança

Os índices norte-americanos abriram a última sessão da semana a valorizar, depois de a China ter solicitado ajuda a várias empresas de Wall Street para melhorar as relações com Donald Trump.

As bolsas norte-americanas iniciaram a última sessão da semana em terreno positivo, com os investidores confiantes de que a nova ronda de negociações entre a China e os Estados Unidos acalme as possibilidades de uma guerra comercial. Ao mesmo tempo, as cotadas tecnológicas continuam a valorizar, à exceção da Apple, que foi a estrela da sessão anterior, quando subiu mais de 2%.

O S&P 500 abriu a subir 0,06% para 2.905,88 pontos, avançando pela quinta sessão consecutiva. Por sua vez, o industrial Dow Jones valoriza 0,09% para 26.168,82 pontos, enquanto o Nasdaq acompanha a tendência e, impulsionado pelas cotadas tecnológicas. Segue a ganhar 0,12% para 8.023,19 pontos.

As tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo continuam a influenciar os mercados mas, esta sexta-feira, o cenário aparenta ser mais calmo. Depois do convite enviado por Donald Trump ao Governo chinês para uma nova ronda de negociações, os chineses mostraram-se disponíveis para esse encontro.

Esta sexta-feira, a Reuters (conteúdo em inglês) avança que a China enviou convites a várias empresas de Wall Street para uma reunião, com o objetivo de receber sugestões para melhorar as relações com os Estados Unidos.

Os mercados parecem esperançosos de que a China esteja aberta a negociações comerciais e os Estados Unidos também. É este cenário sobre as negociações comerciais que estão a dar confiança aos investidores”, diz Andre Bakhos, diretor da New Vines Capital LLC, citado pela agência noticiosa.

Nas cotadas, o destaque vai para o setor tecnológico: a Microsoft está a subir 0,28% e a Alphabet valoriza 0,17%. A cair está a Apple, que liderou as subidas dos mercados norte-americanos na última sessão, ao subir mais de 2%. Os títulos da empresa fundada por Steve Jobs estão a desvalorizar 0,81% para 224,57 dólares, depois de a fabricante dos iPhones ter dito que “uma ampla gama” dos seus produtos iria ser afetada pelas tarifas comerciais.

Os fabricantes de chips — que dependem de clientes chineses para uma boa parte das receitas –, também iniciaram esta sessão com ganhos. A Micron abriu a valorizar 0,46%, a Nvidia sobe 2,09% e a Intel soma 0,83%.

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