Howard Schultz, ex-CEO da Starbucks, admite candidatar-se à presidência dos EUA

Howard Schultz, antigo presidente executivo da cadeia norte-americana Starbucks, anunciou que está a “considerar seriamente” candidatar-se às próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos, como “centrista independente”. O anúncio foi feito, este domingo, em entrevista ao programa 60 Minutos, e depois confirmado na segunda-feira, na sua conta de Twitter.

“Amo o nosso país e estou a considerar seriamente candidatar-me a presidente como centrista independente”, escreveu Howard Schultz.

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Mais tarde, publicou um vídeo com mais detalhes sobre a sua intenção. “A pergunta que penso que todos devíamos estar a fazer a nós próprios é: neste momento, na América, em que há tantas provas de que o nosso sistema político está corrompido — de que ambos os partidos em cada extremo não estão a representar a maioria silenciosa do povo americano –, não há um caminho melhor?”, questionou.

Assim, ao longo dos próximos meses, planeia viajar por todo o país para “ouvir” os eleitores, anunciou ainda.

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Howard Schulz, de 65 anos, deixou a liderança da Starbucks em junho do ano passado. Nessa altura, já tinha adiantado que pretendia dedicar-se à filantropia e ao serviço público, deixando em aberto a possibilidade de vir a candidatar-se à presidência do país.

O atual Presidente norte-americano já reagiu, entretanto, ao anúncio do antigo gestor. “Howard Schultz não tem coragem de candidatar-se. Vi-o no 60 Minutes e concordo com ele quando diz que não é a pessoa mais inteligente. Para além disso, a América já tem isso”. Só espero que a Starbucks ainda esteja a pagar-me a renda na Trump Tower”, escreveu Donald Trump no Twitter.

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As próximas eleições presidenciais dos Estados vão acontecer em novembro de 2020. E há já vários nomes em cima da mesa para a corrida presidencial: do lado dos democratas, as senadoras Elizabeth Warren, Kirsten Gillibrand e Kamala Harris já manifestaram a intenção de se candidatarem, havendo ainda outros responsáveis democratas que estão a ser apontados como possíveis candidatos. Já do lado dos republicanos, ninguém se chega à frente para disputar as eleições contra Donald Trump.