Já há acordo para acabar temporariamente com o maior “shutdown” da história dos EUA
Donald Trump anunciou que já que há acordo para acabar com o impasse que durava há 35 dias e que estava a travar os gastos orçamentais na maior economia do mundo.
Donald Trump anunciou que já há um pré-acordo para retomar, pelo menos durante três semanas, o funcionamento dos departamentos que estavam paralisados há 35 dias. Aquele que já é o maior “shutdown” da história dos Estados Unidos da América (EUA) será, assim, suspenso temporariamente.
De acordo com a Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso condicionado), o anúncio surgiu depois de os líderes do Senado se terem mobilizado para a obtenção de um acordo de curto prazo que terminasse, ainda que temporariamente, com a paralisação parcial dos departamentos.
“Tenho muito orgulho em anunciar hoje que chegámos a um acordo (…) para acabar com a paralisação e reabrir o Governo federal”, disse Trump aos jornalistas. “Nos próximos 21 dias espero que, tantos os democratas como os republicanos, trabalhem juntos e de boa fé”, acrescentou.
A pressão sobre Trump e sobre os legisladores para terminar a paralisação aumentou esta sexta-feira, quando a Administração Federal de Aviação suspendeu temporariamente os voos para o Aeroporto LaGuardia, em Nova Iorque, devido à falta de controladores de tráfego aéreo.
A concretizar-se a suspensão do “shutdown”, o Congresso poderá aprovar rapidamente projetos de lei que permitam a normalização de operações em vários organismos federais. Também começar a pagar, novamente, aos cerca de 800 mil funcionários federais que não estão a trabalhar e, por isso, sem receber salário. Esta sexta-feira, aliás, muitos deles perderam o seu segundo salário, uma vez que nos EUA o pagamento é quinzenal.
O “shutdown” já durava há mais de 35 dias e na sua origem estavam os mais de cinco mil milhões de dólares, cerca de 4,3 mil milhões de euros, que Trump quer vincular ao Orçamento de Estado para a construção de um muro na fronteira com o México.
(Notícia atualizada com mais informação às 20h10)
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