“Esta é uma lista que combina a renovação e a continuidade”, diz António Costa
O PS apresentou este domingo os candidatos ao Parlamento Europeu, onde referiu que a lista dos socialistas "combina a renovação e a continuidade".
Os socialistas apresentaram este domingo os candidatos escolhidos para o Parlamento Europeu. Uma lista que, disse, António Costa “combina a renovação e a continuidade” ao incluir deputados que já estavam no Partido Socialista (PS) e outros que se estreiam agora. Para o secretário-geral do partido, é “essencial” ter “bons representantes”, ser um grupo com “peso no Parlamento Europeu” e “ter peso dentro desse próprio grupo”.
“Esta é uma lista que combina a renovação com a continuidade. A continuidade de dois excelentes deputados como é o Carlos Zorrinho e o Pedro Silva Pereira. Na política é sempre importante renovar, trazer nova energia, sangue novo, novas ideias e saberes e novas competências“, começou por dizer António Costa.
“E a renovação aqui não significa só substituir umas pessoas por outras. A renovação significa também rejuvenescimento e esta lista é uma lista muito equilibrada do ponto de vista geracional (…) indo dos 27 aos 66 anos, o que assegura a representação de todas as gerações na nossa lista ao Parlamento Europeu”, continuou, referindo-se às três candidatas independentes — Maria Manuel Leitão Marques, Sara Cerdas e Isabel Estrada. “A renovação também é isto: é saber combinar pessoas que têm uma larga experiência política com pessoas que pela primeira vez se candidatam ao exercício de cargos políticos”.
Na lista de 26 deputados dos socialistas, estão representados todos os distritos do país e as duas regiões autónomas, disse Costa. “Sei que os outros ainda discutem se vão ou não ter candidatos e em que lugares é que vão ter candidatos nos Açores e na Madeira, mas há uma coisa que é indiscutível: as regiões podem ser ultraperiféricas, mas os nossos candidatos dos Açores e da Madeira são ultraelegíveis e por isso estarão a representar os Açores e a Madeira no Parlamento Europeu“.
Os três requisitos que precisam de ser preenchidos, segundo Costa
“Um país de média dimensão como Portugal, para ter peso efetivo no Parlamento Europeu, tem de conseguir preencher pelo menos três requisitos”, começou por dizer António Costa, antes de os explicar. O primeiro, “essencial”, é “ter bons representantes”. “E temos, felizmente, uma lista que assegura a melhor qualidade para representar Portugal e os portugueses”.
“O segundo requisito é sermos eleitos para um grupo que tenha peso no Parlamento Europeu, que conte efetivamente no Parlamento Europeu”, completou, dizendo que “integrar o grupo socialista — que é o primeiro ou o segundo grupo do Parlamento Europeu — é uma condição essencial”.
Finalmente, o terceiro requisito, “que é fundamental”, é “ter peso dentro desse grupo”. “Porque podemos estar num grupo muito grande, mas se não tivermos peso nesse grupo, aí não contamos para fazer a diferença. Aquilo que temos que assegurar é ter o maior peso possível do Partido Socialista e, por isso, não é indiferente saber se elegemos dois ou 12 deputados. Quantos mais deputados elegermos, mais peso teremos no Partido Socialista e mais peso teremos no Parlamento Europeu“, afirmou Costa.
O secretário-geral do PS rematou sublinhando que é preciso ter consciência que, “para termos este novo contrato social, esta nova agenda, uma Europa mais amiga do crescimento e do emprego (…) e que dê força à mudança política”, é “absolutamente essencial” haver no Parlamento Europeu quem faça a diferença. “E quem pode fazer a diferença em defesa da mudança política que iniciámos em novembro de 2015 em Portugal são os candidatos do PS. Que têm que ter uma votação massiva a 26 de maio para ganharmos as eleições e darmos força à ação do Governo e a estes deputados no Parlamento Europeu”.
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