Weinstein, vítimas e seguradoras alcançam acordo
O ex-produtor de cinema Harvey Weinstein, levado à barra do tribunal por numerosos casos de abuso sexual e violações envolvendo atrizes e funcionárias, terá alcançado acordo por 42 milhões de euros.
O ex-produtor de cinema Harvey Weinstein, que foi levado à barra do tribunal por numerosos casos de abuso sexual e violações envolvendo atrizes e funcionárias, terá alcançado um acordo preliminar rondando 42 milhões de euros (47 milhões de dólares), para sanar a maioria das queixas civis contra si.
O dinheiro seria pago pelas seguradoras da Weinstein Co., segundo fonte da Bloomberg que preferiu manter anonimato. O acordo, que ainda não é público, exigiria ainda a aprovação dos tribunais e das partes envolvidas, estimando-se que um terço do dinheiro se destine aos advogados das vítimas.
A notícia da existência de um acordo tinha sido avançada pelo jornal The New York Times na semana passada. O alegado contrato, noticiado por um montante de 25 milhões de dólares, não exigiria que Weinstein admitisse a culpa ou pagasse qualquer indemnização diretamente às vítimas, sendo também livrado das acusações contra ele e a produtora The Weinstein Co., atualmente em processo de falência.
Mais de 30 atrizes e ex-trabalhadoras de Weinstein participariam do acordo, adiantou o Times.
Numa audiência que teve lugar na quarta-feira, um juiz de um tribunal de direito criminal, ordenou que Weinstein pague uma fiança de 2 milhões de dólares (o dobro do estipulado anteriormente) depois de o réu ter violado as condições do regime condicional ao desativar um dispositivo eletrónico de localização.
O julgamento de Harvey Weinstein pelos crimes de assédio, abuso e violação sexual está agendado para 6 de janeiro de 2020.
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