Jerónimo Martins e Sonae sobem no ranking do retalho. Amazon entra para o top 3

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2020

De acordo com o "Global Powers of Retailing 2020", que avalia 250 empresas a nível mundial, a Jerónimo Martins é a 50.º maior retalhista, subindo cinco posições.

A Jerónimo Martins e a Sonae subiram, novamente, no ranking global do retalho da Deloitte, que avalia o ano fiscal de 2018, terminado em junho de 2019. A Amazon alcançou, pela primeira vez, o terceiro lugar.

De acordo com o estudo “Global Powers of Retailing 2020”, que avalia 250 empresas a nível mundial, a Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, é a 50.º maior retalhista, subindo cinco posições face à anterior avaliação, enquanto a Sonae ocupa a 155.ª posição, avançando um lugar.

A liderar o ranking ficaram as cadeias norte-americanas Wal-Mart, Costco Wholesale e a Amazon, que entrou, pela primeira vez, para o top três. A completar o grupo das cinco maiores retalhistas ficaram o alemão Schwarz Group e a norte-americana The Kroger, que no anterior ranking figurava no terceiro lugar.

No final da tabela figuram ainda as norte-americanas Save-A-Lot Food Stores Ltd (249.ª posição) e Ingles Markets (248.ª posição), bem como a japonesa Daiso Industries Co. (247.ª posição). Por sua vez, a ocupar a última posição, ficou a chinesa Chongqing Department Store.

Maiores retalhistas mundiais com quatro biliões de receitas

As 250 maiores retalhistas mundiais, incluindo a Jerónimo Martins e a Sonae, geraram 4,74 biliões de dólares de receitas (4,32 biliões de euros) no ano fiscal de 2018, encerrado em junho de 2019. Este valor equivale a “um aumento de 210 mil milhões de dólares em relação ao ano fiscal transato, o que representa um crescimento de 4,1%”, refere o estudo “Global Powers of Retailing 2020“.

A liderar o ranking ficaram as cadeias norte-americanas Wal-Mart, com receitas superiores a 500 mil milhões de dólares (cerca de 456 mil milhões de euros) Costco Wholesale e a Amazon. A completar o grupo das cinco maiores retalhistas ficaram o alemão Schwarz Group e a norte-americana The Kroger Co., que, no anterior ranking, figurava no terceiro lugar.

Os dez maiores retalhistas contribuíram em 32,2% para a receita total gerada no período em causa, um valor superior aos 31,6% registados no exercício anterior. O crescimento de receitas destas empresas (6,3%) ultrapassou a média do ranking total, que se fixou nos 4,1%. Por setor, o retalho alimentar, com 136 empresas, foi o que mais contribuiu para o top 250, representando 66,5% do total de receitas geradas no ano fiscal de 2018.

“Apesar do crescimento registado ao nível de receitas dos maiores retalhistas mundiais, há ainda muita incerteza relativamente aos resultados que o ano de 2020 pode trazer, quer pelas consequências político-económicas do Brexit, uma vez que o Reino Unido tem um peso significativo no setor do retalho, quer pelo impacto da epidemia de coronavírus na economia chinesa e global. Ambos os fatores poderão vir a condicionar e alterar o comportamento dos consumidores a nível mundial”, referiu, citado no mesmo documento, o líder de consumer da Deloitte, Duarte Galhardas.

Por sua vez, Pedro Miguel Silva, sócio do setor de retalho da Deloitte, defendeu que “um dos principais fatores de diferenciação dos retalhistas europeus em relação ao resto do mundo assenta na capacidade de internacionalização dos seus negócios e na forte capacidade de aproveitamento do fenómeno da globalização”.

Conforme apontou este responsável, as empresas começam também a investir no comércio online e na transformação digital dos seus negócios, “pelo que o potencial de crescimento pode vir a ser ainda mais significativo”.

(Notícia atualizada às 14h13 com mais informação)

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