Festa do 1º de maio. “É uma pouca vergonha”, diz Rio

  • ECO
  • 1 Maio 2020

Líder do PSD critica manifestação do 1º de maio da CGTP e do PCP e, especialmente, as camionetas que levaram centenas de manifestantes à Alameda, quando o país está em estado de emergência.

A CGTP juntou centenas de pessoas na Alameda para celebrar o 1º de maio quando há severas restrições à circulação e aos eventos públicos, depois de ter negociado os termos das comemorações com o Governo e, segundo o Expresso, com o envolvimento do próprio Presidente da República. Para Rio, “é uma pouca vergonha”.

A pandemia da Covid-19 e as medidas de estado de emergência, como a proibição de passar de um concelho para o outro, não impediram que centenas de pessoas enchessem esta tarde os relvados da Alameda, em Lisboa, para celebrar o 1.º de Maio, este ano com máscaras, além das bandeiras. Ao contrário da UGT, que assinalou o dia do Trabalhador por via digital, a CGTP e a sua nova secretária-geral, Isabel Camarinha, com Jerónimo de Sousa a assistir no relvado, fez mesmo uma festa e foram muitos os autocarros a chegar à Alameda. Ao mesmo tempo, a polícia manteve em vários pontos do país bloqueios à circulação e obrigou centenas de automobilistas a regressarem a casa.

Rui Rio criticou a iniciativa no twitter. “Milhares de pessoas da CGTP e do PCP na rua a festejarem o 1º de Maio em pleno Estado de Emergência é inaceitável, mas trazê-las de camioneta, quando hoje é proibido circular entre concelhos, é uma pouca vergonha. Para o Governo, a geringonça goza de estatuto especial. Assim não!”.

Já ontem, Rio já tinha feito outro tweet, desta vez com uma pergunta em tom irónico. Ilustrado com uma fotografia de todos os ministros deste Governo, o presidente do PSD questionava: “Já se conhece a distribuição dos Ministros pelos canais de televisão para este fim de semana prolongado?”

 

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