PS pede que medidas do OE não sejam “desperdiçadas por agendas políticas partidárias”

Deputado João Paulo Correia defende que houve avanços negociais entre Governo e os partidos à esquerda. "Acreditamos que o OE será viabilizado pelo PCP e BE", afirma.

O PS acredita que ainda será possível chegar a consenso com o Bloco de Esquerda e PCP para aprovar a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021, que será entregue esta segunda-feira no Parlamento. A líder bloquista Catarina Martins já disse que, do que foi tornado público, será difícil que o partido dê o ok ao documento.

O deputado do PS João Paulo Correia diz que o OE “responde às necessidades de proteção das famílias, das pessoas e das empresas que mais têm sido afetadas pela crise” pandémica e económica. “Responde com grandes avanços e com medidas que têm sido negociadas com os nossos parceiros — o BE e PCP — e são medidas que não podem ser desperdiçadas por agendas políticas partidárias“, rematou.

O apelo do socialista foi feito depois de Catarina Martins ter dito que poderá chumbar a proposta por considerar que não foram acolhidas as propostas que o BE tinha feito ao partido. João Paulo Correia contrapõe com o reforço do Sistema Nacional de Saúde, a exigência para que o Estado deixe de emprestar diretamente dinheiro ao Novo Banco e a nova prestação social.

Questionado sobre se o Governo estaria disponível para negociar com o PSD caso não conseguisse que a esquerda aprovasse a proposta, João Paulo Correia deixou em aberto. “As negociações não estão fechadas, estão abertas e decorrem até à hora da votação na generalidade“, disse, lembrando que a faltam ainda duas semanas para essa votação no Parlamento. “Acreditamos que o orçamento será viabilizado pelo PCP e BE”, acrescentou.

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