Apoios a fundo perdido deviam ter avançado mais cedo, lamenta Saraiva
CIP tem vindo a propor ao Governo apoios a fundo perdido para empresas mais fragilizadas. Estado aprovou este apoio que, na ótica do presidente da CIP, é "uma medida útil, mas que vem tarde".
O Governo vai atribuir subsídios e crédito a fundo perdido às empresas mais afetadas pela crise, tal como a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) propôs ao Executivo em abril. Para o presidente da CIP, António Saraiva, é uma medida “útil, mas que vem tarde”,lamenta António Saraiva, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) e à Antena 1.
“Fomos condenados e criticados por propor fundo perdido. Agora o Estado vem, como estes meses de atraso, dar-nos razão (…) O Governo poderia, mais cedo, ter lançado este conjunto de medidas no terreno. Seguramente teríamos evitado alguma degradação empresarial e teríamos salvo mais alguns empregos. A medida vem tarde“, lamenta o presidente da CIP.
António Saraiva acrescenta ainda que é “um milagre” empresas com quebras de faturação de 60 a 90% ter sobrevivido até agora. “Apesar de todas as dificuldades conseguiram manter postos de trabalho. Para que as empresas possam continuar de porta aberta e para que não entrem em insolvência, vem o Governo com estes apoios, tarde mas bem, acudir a estas situações cirurgicamente e assimetricamente”, destaca o presidente da CIP.
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