Aon fechou 2020 com receita estável e resultado a crescer 28%
No termo de um ano marcado pelo lançamento da fusão com a Willis Towers Watson, a Aon Plc salienta disponibilidades de caixa em nível recorde.
A Aon plc, líder global na corretagem de seguros, apresentou receita anual estabilizada em torno de 11,1 mil milhões de dólares (cerca de 9,2 mil milhões de euros), evidenciando crescimento orgânico de 1% e margem operacional a subir para os 25,1% no conjunto do ano (+24% nas operações continuadas).
O cash flow operacional (fluxo de caixa) progrediu 52%, face a 2019, para 2,78 mil milhões de dólares, sendo que o free cash flow avançou 64%, ou mais de mil milhões, em comparação anual, para os 2,64 mil milhões de dólares, refletindo o desempenho operacional e decréscimo nas despesas de investimento.
No conjunto do ano em que anunciou o projeto de fusão com a Willis Towers Watson, o free cash flow (métrica de gestão que traduz as disponibilidades de tesouraria após gastos em investimentos e custos financeiros) alcançou o valor “mais elevado da história da nossa empresa, demonstrando a estabilidade do nosso negócio e a eficiência da plataforma Aon Business Services”, disse Greg Case, CEO da Aon, citado no comunicado.
Em termos operacionais, entre as principais áreas de negócio, a receita de Commercial Risk Solutions ascendeu a 4,69 mil milhões de dólares, estável face a 2019, enquanto Reinsurance Solutions cresceu 8%, para 1,81 mil milhões (+12% em termos orgânicos no quarto trimestre). Retirement Solutions encolheu 4%, para os 1,75 mil milhões de dólares, Health Solutions diminuiu 1% (+2% em termos orgânicos no quarto trimestre), para 1,65 mil milhões e Data & Analytic Services totalizou 1,17 mil milhões, recuando os mesmos 1% no conjunto do ano, detalha o comunicado da Aon com as métricas relativas ao quarto trimestre e o conjunto do exercício.
O resultado das operações continuadas gerou 1,97 mil milhões de dólares atribuíveis aos acionistas da Aon plc, mais 28,4% face aos ganhos de um ano antes.
“Entrámos em 2021 com situação de robusta”, beneficiando de contexto favorável “para a AON e para a combinação pendente com a Willis Towers Watson,” complementou Greg Case.
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