28% das empresas utilizam viaturas com energias alternativas. Em 2024, é expectável que sejam 76%

No mercado nacional, 22% das empresas já têm instalados carregadores elétricos para as viaturas e 71% dos gestores já tem ou considera instalar carregadores nas empresas ainda este ano.

No início de 2021, 28% das empresas nacionais utilizam viaturas energias alternativas, bem atrás da média europeia que é de 42%. A estimativa para os próximos três anos é que 76% de empresas portuguesas já utilizem novas tecnologias, uma forte tendência de crescimento que ultrapassa as estimativas da média europeia (73%), de acordo com o barómetro automóvel e de mobilidade 2021 realizado pelo Arval Mobility Observatory.

Reduzir o impacto ambiental é a razão mais assinalada entre as empresas europeias e particularmente, por cerca de 70% dos gestores nacionais que pretendem iniciar ou já iniciaram a transição energética nas suas frotas. A redução de custos com combustível é outro fator de decisão identificado por mais de 60% das empresas, assim como, o acesso a incentivos fiscais que é assinalado por mais de 50% dos gestores.

Mais de 45% dos gestores nacionais olham para esta mudança como forma de melhorar a imagem da empresa e de forma a cumprir as políticas de responsabilidade social. No entanto, mais de 42% das empresas antecipa uma preocupação com acesso a zonas de emissões reduzidas ou de circulação restrita.

No mercado nacional, 22% das empresas já têm instalados carregadores elétricos para as suas viaturas e 71% dos gestores nacionais assinala que já tem ou que considera instalar carregadores nas suas empresas ainda em 2021.

Entre as empresas que utilizam viaturas com carregamento elétrico (100% elétrico e plug-in) 52% ainda não têm carregadores nas suas instalações. No entanto, 27% assinala que quer instalar os mesmos nos próximos 12 meses. Das empresas que já têm carregamento elétrico próprio 27% assume custo de utilização para os condutores.

Para o head of consulting & Arval Mobility Observatory, Gonçalo Cruz, os gestores portugueses “têm vontade em iniciar ou continuar a sua transformação na eletrificação do parque automóvel empresarial de forma mais significativa durante os próximos três anos. Paralelamente, assistimos a um aumento de procura de soluções de carregamento já em 2021 uma vez que, mesmo as PME’s de menor dimensão e que até agora eram mais conservadoras no uso de novas tecnologias, demonstram agora uma intenção de procurar viaturas híbridas, híbridas plug-in e 100% elétricas”, afirma.

As empresas portuguesas que ainda não utilizam viaturas 100% elétricas, apontam os seguintes fatores como constrangimento ao uso destes modelos: 49% indicam a escassez de pontos de carregamento público; 25%, a impossibilidade de carregamento no escritório; 21% a falta de carregamento em casa do colaborador. Ainda, o facto de o preço de compra das viaturas ser mais alto do que o de uma viatura a combustão interna é também apontado por 49% dos gestores como uma das limitações que têm afastado as empresas à utilização destas viaturas.

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