CEO da AIG é o executivo mais bem pago nos seguros
Peter Zaffino, presidente e CEO do American International Group (AIG) lidera entre os executivos mais bem pagos da indústria seguradora nos EUA. Conheça o Top5 dos que mais ganham no setor.
Os executivos mais bem pagos de seguradoras sediadas ou cotadas nos EUA registaram, em alguns casos, variações importantes nas remunerações auferidas pelas funções que exercem. Em ano de pandemia, muitas folhas de salários refletiram contenção nas políticas de compensação de pessoas titulares de órgãos de administração em seguradoras globais. Noutros casos, afirma a Equilar, a crise sanitária não travou crescimento das compensações financeiras atribuídas aos líderes empresariais.
De acordo com o site Business Insurance, compilando informação reportada pelas seguradoras ao regulador do mercado de valores mobiliários dos EUA (Securities Exchange Commission) em 2020, o executivo mais bem pago do setor foi Peter Zaffino, presidente e CEO do American International Group (AIG), que auferiu um total anual superior a 24 milhões de dólares (cerca de 19,8 milhões de euros). David Long, presidente e CEO do grupo Liberty Mutual, quinto do ranking, viu a sua conta bancária crescer cerca de 17,9 milhões de dólares.
Peter Zaffino, que não estava entre os cinco mais bem pagos no ano anterior, saltou diretamente para o 1º lugar na tabela deste ano, impulsionado por incremento de 30,9% face ao ganhou no ano anterior. Aumento menos significativo (+13,2%) beneficiou Alan D. Schnitzer (Travelers Cos. Inc.), que manteve o quarto lugar trazido do ano anterior. Em sentido contrário, David Long (Liberty Mutual Holding) registou declínio em torno de 8% face ao envelope que recebeu um ano antes e, por isso, desceu do 2º lugar obtido em 2020, para a 5ª posição em 2021.
Evan Greenberg (Chubb Ltd), o gestor mais bem pago no ranking de 2020, baixou os ganhos anuais em 0,7% e é segundo em 2021. Já Ajit Jain, vice-presidente das operações de seguros na Berkshire Hathaway, 3º no ranking atual não faz parte do quinteto mais bem pago de 2020.
À semelhança do que acontece em outras jurisdições, as remunerações obtidas por estes dirigentes são definidas por comités internos eleitos para o efeito. As compensações são devidamente auditadas e escrutinadas, sendo publicados em reporte financeiro e societário entregue aos organismos reguladores. As retribuições pagas incluem normalmente um salário anual base e outras parcelas que representam uma componente fixa, a que é acrescida a parte variável da compensação (componentes de curto ou longo prazo), que podem ser garantidos ou dependentes de resultados (individuais ou coletivos).
A componente variável representa a maior fatia dos ganhos auferidos e varia de empresa para empresa, podendo incluir prémios de desempenho e incentivos em função de objetivos definidos ou esperados pelos acionistas, mas os benefícios de longo prazo representam a parte mais significativa do pacote variável, sendo normalmente composta por contrapartidas financeiras diversas como títulos de capital da empresa (ações, opções ou direitos, unidades de participação), parte dos quais, embora reportados anualmente, poderão ser abonados apenas no final dos mandatos dos gestores.
Top 5 dos Seguros entre os 200 CEO mais bem pagos nos EUA
Um ranking da Equilar em colaboração com o jornal The New York Times (NYT), listando os 200 CEO mais bem pagos de 2020 em todos os setores de atividade, permite extrair um Top5 dos mais bem pagos dos seguros, incluindo o setor de corretagem, permite uma ordenação diferente:
A análise anual da Equilar, em parceria com a agência Associated Press, baseada em informação prestada à SEC pelas empresas do S&P 500, indica que a compensação média anual dos Chief Executive Officers (CEO) das cotadas no índice bolsista de base mais alargada em Nova Iorque, cresceu 5% em 2020 (mais do que os 4,1% de 2019), alcançando 12,7 milhões de dólares de compensação por gestor.
No ranking geral Equilar-NYT dos 200 mais bem pagos, o Top10 é liderado por Alexander Karp (CEO da Palantir Technologies), cuja compensação total foi superior a 1 000 milhões de dólares em 2020. De acordo com o relatório da Equilar, a pandemia “teve pouco efeito” nos envelopes de pagamento dos executivos de topo.
Veja aqui a tabela completa dos 200.
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