BRANDS' ECOSEGUROS Nova resposta para sobreviventes de AVC atrai seguros

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  • 16 Junho 2021

Mercado segurador interessado em oferta inovadora em Portugal. CONSANAS Hospital da Prelada dá resposta diferenciada aos sobreviventes de AVC que necessitam de reabilitação especializada.

Numa altura em que as prioridades dos consumidores são a saúde e a economia, o mercado segurador tem procurado novos modelos de seguros e novos produtos de saúde, complementares ao Serviço Nacional de Saúde. Diversificar a cobertura dos seguros de saúde, a custos controlados, é uma oportunidade para um mercado que pretende inovar.

É perante esta realidade que surge o CONSANAS Hospital da Prelada. Localizado no Porto, este centro especializado em reabilitação de sobreviventes de AVC resulta de uma parceria entre a Misericórdia do Porto e a Boehringer Ingelheim Healthcare Management Portugal.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a primeira causa de morte e de incapacidade permanente no adulto. A cada hora, três portugueses sofrem um AVC (um irá morrer e outro ficará com sequelas profundas) e 25% dos casos ocorrem antes dos 65 anos de idade.

A cada ano, dos 20 mil sobreviventes de AVC, cerca de 40% necessitam de reabilitação especializada. Contudo, mais de cinco mil portugueses não terão acesso aos cuidados por incapacidade de resposta do sistema de saúde.

"É através da reabilitação que se evitam as sequelas e as complicações que comprometem a autonomia e a qualidade de vida dos sobreviventes de AVC, com potenciais consequências para o próprio, para a sua família, para a procura dos serviços de saúde e até para a sociedade.”

Renato Nunes

Diretor clínico do CONSANAS Hospital da Prelada

Renato Nunes, diretor clínico do CONSANAS Hospital da Prelada, dá a conhecer a nova resposta nacional, cujo modelo de negócio é atrativo para o mercado segurador.

1. Após um AVC, qual é a importância da reabilitação para os sobreviventes?

É através da reabilitação que se evitam as sequelas e as complicações que comprometem a autonomia e a qualidade de vida dos sobreviventes de AVC, com potenciais consequências para o próprio, para a sua família, para a procura dos serviços de saúde e até para a sociedade. Realço que as lesões cerebrais podem ter múltiplas consequências, como alterações neuromotoras, das capacidades de comunicação e deglutição, sensitivas ou sensoriais, esfincterianas e neuropsicológicas (cognitivas, comportamentais e emocionais).

2. A reabilitação especializada e intensiva tem impacto direto na qualidade de vida dos sobreviventes de AVC?

Sim, tem um grande impacto. A especialização permite uma abordagem compreensiva da forma como cada problema se reflete no contexto individual de cada sobrevivente de AVC. Para além disso, permite o seu tratamento integrado e a intervenção diferenciada em determinadas áreas, como a disfagia e as alterações cognitivas.

Renato Nunes, diretor clínico do CONSANAS Hospital da Prelada.

3. O CONSANAS Hospital da Prelada assume-se como um centro de reabilitação inovador. Porquê?
A nossa resposta assenta em quatro premissas: realizamos um programa de reabilitação intensivo e personalizado (definimos objetivos realistas e alcançáveis entre 40 a 60 dias), com tratamentos especializados (em áreas-chave como cognição, disfagia, marcha, autonomia e funcionalidade), recorrendo às novas tecnologias e sob diferentes modalidades (em regime de Hospital de Dia ou de Internamento). Estas premissas traduzem-se num compromisso diário com os sobreviventes, as suas famílias e as entidades financiadoras.

A nossa oferta está orientada para o tratamento de situações complexas com grave repercussão funcional. O programa privilegia a fase subaguda (primeiros 6 meses após AVC), com intensidade adaptada a cada caso e cuidados de reabilitação especializados, com articulação de diferentes valências e equipamentos diferenciadores. As tecnologias de reabilitação, como o equipamento de treino de marcha suspensa robotizada e o exosqueleto de treino funcional do membro superior, são alguns exemplos. A aposta na reabilitação integral e a integração da avaliação e reabilitação cognitiva tornam o programa mais completo e eficiente.

Além do internamento, destinado aos casos mais graves e complexos, dispomos ainda da possibilidade de organizar programas de intensidade variável em regime de Hospital de Dia, em que se combina a integração no domicílio com a reabilitação abrangente e intensiva. Este novo serviço, inovador em Portugal, tem um custo menor e menos impacto na vida dos sobreviventes.

A identificação de objetivos específicos, mas também realistas e atingíveis num período definido, são a base da intervenção, que terá uma duração média de 40 a 60 dias.

No CONSANAS Hospital da Prelada restituímos esperança e melhoramos vidas.

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