Todos os casos de Covid-19 em Lisboa e no Algarve já são da variante Delta

A Delta é a variante mais prevalente em Portugal, com uma frequência relativa de 88,6% nos casos de Covid-19 identificados na primeira semana de julho.

A variante Delta já correspondia a 100% dos casos registados em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, na semana que terminou a 4 de julho, revela o relatório da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Esta variante continua a ser dominante em todas regiões.

A Delta é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 88,6% na semana de 28 junho a 4 julho, adianta o INSA. Já tem uma frequência superior a 80% em todas as regiões do continente, rondando os 62,5% nos Açores e 79,2% na Madeira.

Frequência relativa da variante Delta

Frequência da Delta entre as semanas 22 (31 de Maio – 06 de Junho) e 26 (28 de Junho – 4 de Julho) de 2021

De recordar que a região de Lisboa viu um crescimento rápido desta variante, o que motivou o Governo a decidir a proibição das viagens de e para a Área Metropolitana de Lisboa. No entanto, a variante acabou por se propagar pelo país, levando o Executivo a terminar com a medida, na semana passada.

Quanto à variante Delta Plus, que motivou alguma preocupação, acabou por não se mostrar expressiva no país. “Do total de sequências da variante Delta analisadas até à data (n=1992), 56 apresentam a mutação adicional” em causa, aponta o INSA. A frequência relativa desta sublinhagem “tem
evidenciado uma tendência decrescente, não tendo sido detetado até à data qualquer caso” na semana que terminou a 4 de julho.

Quanto às restantes variantes, a frequência relativa da Beta e Gama, identificadas inicialmente na África do Sul e no Brasil, respetivamente, “mantém-se baixa e sem tendência crescente (inferior a 1%) nas últimas amostragens a nível nacional”, adianta o INSA. Já a variante Alpha, associada ao Reino Unido, representou apenas 10,2% dos casos na primeira semana deste mês.

Para além disso, “não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile”. Quanto à variante/linhagem detetada inicialmente na Colômbia, esta “tem apresentado uma frequência relativa à volta de 1% nas últimas semanas”.

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