UE volta a impor restrições a viagens dos EUA
Norte-americanos voltam a ser confrontados com restrições na vinda para a União Europeia em viagens não essenciais. Estados-membros podem adotar, ou não, estas restrições.
A União Europeia vai voltar a impor restrições às viagens não essenciais com partida dos Estados Unidos, numa altura de aumento exponencial de novos casos de coronavírus naquele país, avança a Bloomberg (conteúdo em inglês). Decisão foi tomada esta segunda-feira por votação.
A maioria dos Estados-membros decidiu a favor de voltar a aplicar restrições à vinda de norte-americanos para território europeu, retomando as medidas que tinham sido levantadas em junho, refere um comunicado de Bruxelas.
Apesar disso, esta é uma recomendação e os Governos de cada país podem decidir adotá-la ou não. Bruxelas também retirou Israel, Kosovo, Líbano, Montenegro e a Macedónia do Norte da lista de viagens seguras.
Os Estados Unidos registaram nas últimas duas semanas 588 novos casos de Covid-19 por cada 100.000 habitantes, um número bastante acima do limite estabelecido pelas diretrizes europeias, diz a Bloomberg. As mortes por coronavírus naquele país têm sido superiores a 1.200 por dia durante vários dias, sete vezes mais do que no início de julho.
Esta decisão representa um revés significativo para as companhias aéreas e agências de viagens, que têm feito pressão para a reabertura total das rotas transatlânticas. As regras da UE preveem que, no caso de viagens não essenciais, a tendência de novos casos deve ser estável ou decrescente e que o número de testados com resultado positivo não ultrapassar os 4%.
A Alemanha classificou os Estados Unidos como país de alto risco a 15 de agosto, o que significa que os norte-americanos precisam de apresentar certificado de vacinação ou de recuperação ou teste com resultado negativo. França, Espanha, Itália e Bélgica também exigem teste.
(Notícia atualizada às 17h23 com mais informação)
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