T-Talks: Microsoft e EY debatem transformação das indústrias

  • ECO + Microsoft
  • 7 Outubro 2021

As T-Talks pretendem abordar o panorama atual e os desafios tecnológicos que se avizinham nos setores mais relevantes, juntando à conversa casos de sucesso que partilharão a sua experiência.

Transformação. É esta a palavra de ordem das T-Talks, uma iniciativa da Microsoft Portugal e da EY, em parceria com o ECO, que dará destaque a um conjunto de conversas sobre as tendências, o panorama atual e os desafios futuros de setores relevantes no nosso país. Neste ciclo de talks, teremos oportunidade de perceber como é que a tecnologia e os modelos de negócio estão a transformar o mercado em diferentes setores.

Ao longo dos próximos três meses, o foco estará em três grandes setores: Retalho, Serviços Financeiros e Saúde. Ao debate juntar-se-ão especialistas de cada área com uma grande experiência para partilhar e serão analisados casos de sucesso de transformação de negócio. A primeira será dedicada ao setor do retalho.

Retail is detail. Num setor com tanta necessidade de atenção ao detalhe, uma maior capacidade de captura, monitorização e análise de dados torna-se um ativo com enorme potencial de construção de negócio. Na Microsoft, ajudamos os retalhistas a construir esse futuro em quatro áreas fundamentais: aumentar o conhecimento dos consumidores, capacitar a força de venda, construir cadeias de abastecimento mais resilientes e com visibilidade de stock em tempo real e co-inovar com retalhistas e parceiros para criar o novo normal no retalho, refere João Silveira, Senior Retail Account Executive da Microsoft Portugal.

Na visão de Sérgio Alves Ferreira, Executive Diretor, EY, Consumer Products & Retail Lead, “a transformação digital para empresas de retalho é hoje mais uma necessidade do que opção”. E acrescenta: “é necessária uma mudança fundamental na forma como os retalhistas encaram e implementam tecnologias. A divisão tradicional do front-office e back-office deve ser substituída por uma abordagem mais holística que seja criadora da experiência que precisam de entregar aos clientes e colaboradores”.

“Para recuperar o autêntico espírito do retalho, as empresas precisam de se integrar com a vida dos seus clientes em escala. Isto implica seguir três vias possíveis: invisibilidade (poupando tempo), indispensabilidade (solucionando problemas) e intimidade (criando experiências). Criar um negócio que responda a estas expectativas exige excelência operacional em tecnologias e processos fundamentais”, adianta.

Falar hoje em transformação do negócio sem falar em sustentabilidade também já não é possível. “Vemos a sustentabilidade como uma área de enorme potencial de diferenciação e de construção de valor para os retalhistas. A tecnologia tem um papel chave a desempenhar para ajudar a indústria de retalho a tornar-se mais sustentável, com provas dadas em alguns casos: na produção temos exemplos de utilização de Inteligência Artificial para a redução do desperdício através de gestão de stock mas também da criação de coleções adaptadas aos gostos de cada consumidor; a sensorização (Internet of Things) tem um grande impacto na redução dos consumos de energia permitindo monitorizar em tempo real a cadeia e atuar rapidamente em caso de desvios; por último, a utilização da tecnologia blockchain permite rastrear todo o ciclo de produção dos mais diversos produtos contribuindo para uma maior transparência dos compromissos de Sustentabilidade Social das empresas”, explica João Silveira, da Microsoft.

Sérgio Ferreira recorda a importância de definir estratégias sem nunca perder de vista o elemento mais importante da equação: o consumidor. “Embora os retalhistas tenham investido fortemente em tecnologias digitais, poucos têm seguido essas estratégias com uma verdadeira integração dos consumidores na sua mente. Criar uma app de compras com capacidades de realidade aumentada (AR), desenvolver bots de navegação e aconselhamento na loja, e melhorar os processos internos através da automação são passos emocionantes no caminho, mas não são o destino. Em vez disso, os retalhistas devem integrar as tecnologias fundamentais de forma direta e perfeita com o consumidor.

“Ligar as tecnologias que servem os clientes com aqueles que gerem o negócio num todo racionalizado traz poder, flexibilidade e relevância para as propostas de valor e capacita os colaboradores do retalho. Como a excelência operacional é alargada a toda a organização, os retalhistas podem misturar coerentemente essas ofertas e experiências em escala, de formas que antes eram impensáveis”, refere o responsável da EY.

Poderá acompanhar as conversas no site e Facebook do ECO.

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