Tecnológicas animam Wall Street mesmo após dados da inflação

Minutas da Reserva Federal dos EUA sinalizaram que poderiam começar a reduzir o apoio à economia em meados de novembro.

Wal Street acabou por fechar a terceira sessão da semana no verde, enquanto os investidores digeriam os resultados do terceiro trimestre das empresas e as perspetivas sobre quando a Reserva Federal poderá reduzir o programa de compra de ativos. Com os ânimos em alta, o S&P 500 quebrou uma sequência de três dias de quedas.

O índice de preços ao consumidor aumentou 0,4% em setembro em relação ao mês anterior e 5,4% face ao ano passado, mais do que o esperado. Minutas reveladas após estes dados mostraram que os banqueiros centrais dos EUA sinalizaram que poderiam começar a reduzir o apoio à economia em meados de novembro, apesar de continuarem a pesar a ameaça que a inflação elevada representa.

“Os participantes em geral avaliaram que, desde que a recuperação económica permanecesse amplamente no caminho certo, um processo de redução gradual concluído em meados do próximo ano provavelmente seria apropriado”, lê-se nas minutas.

O S&P 500 voltou às subidas e valorizou 0,33% para 4.364,85 pontos, enquanto o industrial Dow Jones ficou junto da linha de água, ao subir 0,01%, para 34.382,69 pontos. Já o tecnológico Nasdaq avançou 0,73% para 14.571,64 pontos.

Entre as instituições que prestaram contas encontra-se o JPMorgan, que caiu 2,7%, pesando no desempenho dos índices de referência. Isto apesar de os lucros do terceiro trimestre que apresentou terem superado as expectativas.

Já nos ganhos, o destaque vai para as cotadas tecnológicas. A Amazon avançou 1,14% para os 3.284,28 dólares, enquanto a Microsoft subiu 1,17% para os 296,31 dólares e a Alphabet, dona da Google, somou 0,87% para os 2.758,00 dólares.

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