Autocarro é alternativa à ligação fluvial Montijo-Lisboa

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou esta sexta-feira que, enquanto se mantiverem os constrangimentos operacionais na ligação fluvial entre o Montijo e Lisboa, irá avançar uma solução alternativa com recurso a autocarros.

“Os detentores de passagens válidas poderão, no caso de supressão da ligação, usar um serviço rodoviário dedicado, que fará a ligação ao terminal do Barreiro. A partir deste terminal, podem usar a ligação fluvial entre esta cidade e Lisboa”, informa a tutela através de comunicado.

A solução entra em vigor a partir desta sexta-feira e “durará enquanto as supressões de serviço se mantiverem”, acrescenta o Ministério tutelado por João Pedro Matos Fernandes, garantindo que “continua a procurar uma solução definitiva para os constrangimentos operacionais que afetam as ligações fluviais na área metropolitana de Lisboa”.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital. Nos últimos meses, os trabalhadores das duas empresas já fizeram várias greves parciais devido a falhas nas negociações salariais entre a administração da empresa e os sindicatos.

Depois de várias supressões ao longo desta semana, que levaram inclusive o ministro a falar de uma situação “absolutamente inaceitável”, para este fim de semana, a Transtejo/Soflusa já informou que, “por motivo de falta de recursos humanos operacionais não é possível garantir a realização de todas as carreiras previstas”.

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