Nas notícias lá fora: Volkswagen, patronato espanhol e Nintendo

A Volkswagen quer reduzir o número de trabalhadores, com o objetivo de se aproximar da Tesla, mas o sindicato que representa a maioria do pessoal da fabricante alemã promete proteger os empregos. Em Espanha, os patrões tornaram público o seu descontentamento cada vez maior com as medidas que o Executivo socialista tem vindo a aplicar sobre as empresas. O 5G está a dar cartas no Brasil: só o primeiro dia do leilão da rede de quinta geração rendeu mil milhões de euros aos cofres do Estado. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta sexta-feira.

Financial Times

Sindicato promete proteger empregos apesar do plano de cortes na Volkswagen

O CEO da Volkswagen, Herbert Diess, pretende aproximar-se da Tesla e tem em cima da mesa um plano que passa pela redução de pessoal e reformular as fábricas. Mas essa intenção vai merecer a forte oposição dos trabalhadores. “Não há ninguém a mais a bordo aqui”, afirmou Daniela Cavallo, que lidera o sindicato que representa a maioria dos 290 mil trabalhadores da fabricante alemã no país, durante uma reunião tensa na fábrica da companhia na Alemanha, enquanto decorrem as negociações sobre a nova estratégia de cinco anos do grupo. Diess havia afirmado antes que a Volkswagen tinha 30 mil trabalhadores excedentes no país.

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Cinco Días

Patronato espanhol contra aumentos nos custos empresariais

É cada vez maior o mal-estar dos empregadores quanto ao aumento dos custos que o Governo espanhol tem vindo a aplicar às empresas do país. Com a subida do salário mínimo, das contribuições para a Segurança Social e dos impostos, os empresários tornaram na quinta-feira o seu descontentamento num protesto público, que vem a crescer desde que, a 16 de setembro, se recusaram a assinar um novo acordo, juntamente com o Executivo e os sindicatos, que visava o aumento do salário mínimo para 965 euros.

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Valor Econômico

Leilão do 5G no Brasil rende mil milhões de euros aos cofres do Estado só no primeiro dia

O aguardado leilão da rede 5G no Brasil arrancou na quinta-feira com grandes grupos internacionais, e o Governo arrecadou cerca de sete mil milhões de reais (mil milhões de euros) no primeiro dia do leilão. O próprio Presidente do país, Jair Bolsonaro, deu início ao “maior leilão da história das telecomunicações no Brasil” e, ao final do dia, já tinham sido arrecadados sete mil milhões de reais verbas que as operadoras têm de pagar apenas pelo direito de exploração das faixas. Quinze empresas foram registadas no edital lançado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que continuará ao longo de sexta-feira, mas com concessões menos importantes. No leilão, foram oferecidos lotes em quatro faixas de frequência: 700 MHz (megahertz); 2,3 GHz (gigahertz); 3,5 GHz; e 26 GHz. A Telefónica Brasil, a TIM e a Claro, as três maiores operadoras de telecomunicações móveis do país, conquistaram as concessões para operar a tecnologia de quinta geração na faixa de 3,5 GHz.

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CNBC

Nintendo corta previsão de vendas da Switch devido à escassez de chips

A Nintendo reduziu a previsão de vendas da Switch para este ano em 6% porque está a enfrentar dificuldades para satisfazer a procura da temporada de compras de fim de ano, já que a escassez de chips tem levado a interrupções na produção do aparelho. “Não podemos produzir o suficiente para satisfazer a procura que esperamos durante as próximas festas de fim de ano”, disse o presidente da Nintendo, Shuntaro Furukawa. A empresa, com sede em Quioto, reviu a meta de vendas da Switch para 24 milhões de unidades. A Nintendo obteve lucros líquidos de 171.834 milhões de ienes (1.300 milhões de euros) entre abril e setembro, menos 19,4% do que no mesmo período de 2020, devido à falta de novidades. As vendas de consolas da Nintendo caíram 34% em relação ao ano anterior, para 8,28 milhões, e as vendas de jogos caíram 6,3%, para 93,89 milhões de unidades.

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Helsinki Times

Helsínquia deixa de servir carne em eventos oficiais para reduzir pegada de carbono

A capital da Finlândia vai deixar de servir pratos de carne em seminários, cimeiras, reuniões de equipa, receções e outros eventos, a partir de janeiro de 2022, para reduzir a pegada de carbono. A Câmara Municipal da capital finlandesa explica que a medida faz parte de um esforço mais amplo “que visa reduzir o impacto climático dos alimentos e reduzir a quantidade de recursos naturais utilizados pela cidade”. A autarquia planeia oferecer apenas pratos vegetarianos e peixes locais sustentáveis. A diretora de comunicação do município de Helsínquia, Liisa Kivela, disse que a alteração de hábitos alimentares entrará em vigor em janeiro e excluirá escolas e refeitórios em locais de trabalho.

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