Rússia volta a deixar mercado de gás na Europa no limite

O plano para o abastecimento europeu em fevereiro de gás natural, pela Gazprom, volta a não reservar espaço extra através da Ucrânia, e estação de Mallnow ficou sem reservas russas para o mesmo mês.

O plano preliminar de fevereiro para o fornecimento de gás natural da Rússia para a Europa vai manter o mercado no limite, com a Gazprom a não reservar nenhum espaço extra para o mercado europeu, avançou esta segunda-feira a Bloomberg (acesso condicionado, e conteúdo em inglês).

A nacional energética Russa, a Gazprom, optou por não reservar espaço extra no oleoduto para o abastecimento europeu de gás natural através da Ucrânia, foi decidido em leilão mensal esta segunda-feira. Adicionalmente, não foram também feitas reservas, para o mesmo mês, com destino à Alemanha, através da estação de Mallnow.

A Gazprom reservou no mês passado cerca de 21% da capacidade da estação de Mallnow para janeiro, mas até agora ainda não houve qualquer envio de gás do lado russo por este canal. Também o abastecimento através da Ucrânia está abaixo dos 109,6 milhões de metros cúbicos por dia autorizados à Gazprom. Em resposta, a Rússia já justificou os baixos níveis de abastecimento com a menor procura dos compradores europeus.

Putin tinha prometido em outubro aumentar o fornecimento de gás natural à Europa como forma de estabilizar o mercado, depois do mesmo atingir valores históricos. Contudo, alguns países e também a Agência Internacional de Energia acusam a Rússia de não fazer grandes esforços para neutralizar os preços recorde do gás, acusações já negadas pelo Governo de Putin.

Por sua vez, e em resposta ao abastecimento de gás russo inferior ao esperado, a Europa já começou a comprar GNL aos EUA por meio de navios-tanque originalmente destinados à Ásia. A notícia da compra de gás aos americanos, na altura, causou uma descida nos preços de referência do gás natural europeu.

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