Custo de bens essenciais triplica face a aumento dos salários

  • ECO
  • 6 Abril 2022

Desde que começou a guerra na Ucrânia, o cabaz de bens essenciais aumentou mais de 5%, contudo, o salário médio mensal cresceu apenas 1,7% em janeiro.

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, o preço de um cabaz de produtos essenciais ficou dez euros mais caro, isto é, um aumento de 5,44%, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO). Contudo, em janeiro o salário médio nacional aumentou 1,7%, face ao período homólogo. Contas feitas, o preço do cabaz de bens essenciais subiu mais de três vezes face aos salários, noticia o Jornal de Notícias (acesso pago).

De acordo com os dados mensais da Segurança Social, em janeiro o salário médio dos portugueses aumentou 1,7%, face a igual período do ano anterior, para 1.303 euros euros, impulsionado pela subida do salário mínimo nacional (está nos 705 euros), bem como pelo aumento das remunerações da Função Pública. Contudo, os rendimentos dos portugueses estão a ser absorvidos pelo disparo da inflação, que atingiu 5,32% em março.

E as estimativas feitas pela DECO dão conta disso mesmo. Se a 23 de fevereiro, um cabaz de 63 produtos essenciais custava 183,63 euros, na passada quinta-feira o mesmo cabaz já custava 193,63 euros, o que representa um aumento de 5,44%. Entre os produtos que mais subiram na última semana, consta o óleo alimentar 100% vegetal (59%), os cereais de pequeno-almoço (12%), a batata (8%), o robalo (8%), o peru (7%) e a cenoura (6%).

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