QSI não pagará 100% das penalizações pedidas pelo World Padel Tour contra jogadores
Os jogadores profissionais de padel que violaram o contrato com o World Padel Tour terão assim de pagar parte das das penalizações.
O Qatar Sports Investment (QSI) não pagará 100% das penalidades reclamadas pelo World Padel Tour (WPT) aos jogadores profissionais de padel por violação do quadro contratual, no caso de a justiça decidir a favor do principal circuito internacional de padel, noticia a Servimedia.
Assim, os jogadores terão de pagar parte das penalizações por violarem o seu contrato com o World Padel Tour.
“Não paga tudo, longe disso. O QSI garante-nos, mas não pelo total. A outra parte é retirada de um voucher comum dos jogadores que será pago pouco a pouco”, referiu Álvaro ‘Chiqui’ Cepero (Cádiz, 1991), quando questionado pela Servimedia sobre o contexto atual do padel profissional.
Declarações que acrescentam mais pressão sobre os jogadores que, aconselhados pela Federação Internacional de Padel (FIP) com Luigi Carraro e o seu novo parceiro Nasser Al-Khelaïfi (QSI) à cabeça, iniciaram uma guerra no padel profissional que parece ser longa e deve acabar por ser resolvida em tribunal.
“Há sempre tempo para, entre todos, conseguir algo de bom, mas penso que isso não vai acontecer neste momento”, disse o Cádiz, que falou sobre a possibilidade de acordo entre as partes. Cepero, que tem um contrato em vigor com o WPT, considera que a regra de não poder jogar sete dias antes ou depois num torneio fora do WPT é “abusiva”, mas “compreende” que o WPT está a lutar “pelos seus” e observou que os jogadores têm um contrato até 2024 e que esse contrato “deve ser cumprido”, referiu, citado pela Servimedia.
As imagens da Federação Internacional de Padel e do torneio QSI realizado em Doha no início de abril mostraram a notável falta de fãs locais com stands praticamente vazios ao longo do torneio, algo que contrasta com a nova dimensão que, segundo a FIP, querem dar ao padel com a criação deste circuito alternativo, a fim de promover o desporto a nível global.
Questionado sobre isto, o jogador de padel de Cádis confirmou que sentiu “pouco calor à volta” do campo em Doha, apesar de jogar contra um dos pares de topo do circuito, o par ‘Bela’-Coello, e atribuiu-o ao facto de ser um país “com falta de padel”, acrescentando que em Doha será “muito difícil” ver as bancadas cheias como no ténis “a curto prazo”.
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