Governo admite margem para mais medidas de combate à inflação

A ministra da Presidência salientou que a situação está em permanente avaliação, reiterando que o Governo tem disponibilidade para avançar com mais medidas para mitigar os efeitos da inflação.

A ministra da Presidência assegura que o Governo está a acompanhar a evolução da inflação, reiterando que “existe um pacote financeiro de resposta, que há margem para ser atualizado se necessário”. Mariana Vieira da Silva admite assim que, se for preciso, podem avançar mais medidas, sendo que aquelas já definidas tiveram “em conta todo o trimestre e a avaliação é permanente”.

“Aquilo que sabemos e que é preciso ir acompanhando, ter medidas dirigidas ao controlo de preços para poder chegar ao momento em que negociamos Orçamento do Estado para o próximo ano e aumentos salariais sabendo o fenómeno”, salienta Mariana Vieira da Silva, à margem da reunião da Concertação Social, que continua a decorrer.

Questionada sobre o possível prolongamento das medidas, a ministra da Presidência aponta que “desde o início da apresentação que, conforme a duração do fenómeno, teríamos disponibilidade para ir acompanhando”. “O fenómeno que estamos a viver implica atualização permanente, as medidas foram pensadas para o trimestre e estão sempre em avaliação”, diz.

Já perante os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam que a inflação em Portugal acelerou para 7,2% em abril, a ministra diz que o “mês a mês temos de acompanhar situação da inflação”, mas salienta que “todas as instituições internacionais continuam a afirmar caráter conjuntural” do fenómeno. Ministra aponta também que os “números relacionados com o mercado trabalho mostram uma dinamização grande da economia”.

Mariana Vieira da Silva adianta ainda que nesta reunião da Concertação Social, o Governo “apresentou o ponto de situação sobre o Portugal 2030”, sinalizando que “era importante voltar a envolver os parceiros sociais nesta negociação”, confirmando também os prazos relativamente ao acordo de parceria. A perspetiva é então de “concluir em tempo o PT2020 e até fim de junho ter acordo de parceria acordado com comissão”, tendo em vista que a 4 de junho ocorram as primeiras submissões formais, para depois em setembro e outubro serem negociadas.

(Notícia atualizada às 12h45)

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