Wall Street em queda após dados desanimadores da China
O cenário não é animador para os principais índices de referência norte-americanos, que abrem em baixa após várias perdas semanais.
Wall Street arranca a primeira sessão da semana novamente em terreno negativo, com os principais índices de referência sem conseguir recuperar das quedas verificadas nos últimos tempos. Os investidores digerem dados desanimadores da China, enquanto persistem preocupações com uma desaceleração económica global e uma política agressiva da Reserva Federal.
Dados divulgados esta segunda-feira mostraram que as vendas a retalho na China caíram 11,1% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, uma vez que uma onda de confinamentos devido ao coronavírus em todo o país reduziu a procura, segundo o Financial Times. Já a produção industrial, que os analistas esperavam aumentar ligeiramente, caiu 2,9%.
Estes dados, em conjunto com os receios do impacto da política mais agressiva da Fed, contribuíram para um sentimento pessimista. O tecnológico Nasdaq arrancou a sessão a cair 0,63%, para os 11.730,71 pontos, tendo entretanto agravado as perdas para 1%. O S&P 500 recua 0,35% para os 4.009,78 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,19%, para os 32.135,68 pontos.
Os índices têm vindo a desvalorizar, sendo que a sequência de sete semanas de perdas do Dow é a pior desde 2001, enquanto o S&P 500 registou a sua primeira sequência de seis semanas de quedas desde junho de 2011.
As cotadas do setor tecnológico destacam-se em terreno negativo no arranque desta sessão. A Apple perde 1,08% para os 145,52 dólares, a Microsoft recua 1,04% para os 258,40 dólares e a Alphabet, dona da Google, cede 0,74% para 2.313,00 dólares.
Nota ainda para a Tesla, que desvaloriza 1,48% para os 758,22 dólares, depois de adiar em pelo menos uma semana um plano para retomar a produção na fábrica de Xangai aos níveis registados antes do confinamento devido à Covid, instaurado na cidade há mais de seis semanas, segundo noticiou a Reuters.
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