Governo não prolonga situação de alerta da Covid
Decisão é justificada com "elevado nível" de vacinação da população portuguesa, bem com com a "menor agressividade das estirpes". Máscara continua a ser obrigatória nas unidades de saúde e lares.
O Governo decidiu não prorrogar a situação de alerta em território nacional continental aplicada no âmbito da pandemia. Decisão é justificada com “elevado nível” de vacinação da população portuguesa, bem com com a “menor agressividade das estirpes”.
“A situação da pandemia permite-nos tomar, com toda a segurança, a decisão de não renovar o estado de alerta em território continental“, revelou o ministro da Saúde, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, acrescentando, no entanto, que isso não significa que a pandemia “está ultrapassada” e que “temos de continuar a vigiar a evolução da doença”.
“Em função do elevado nível de vacinação da população portuguesa, da proteção conferida pela vacina e da menor agressividade das estirpes de SARS-CoV-2 que estão em circulação, a incidência da doença e, sobretudo, o seu impacto na saúde das pessoas têm-se mantido estável e controlado”, justificou o governante.
O ministro da Saúde revelou ainda que desde que arrancou a campanha sazonal de vacinação contra a gripe e a Covid já “mais de 450 mil pessoas foram vacinadas” e apelou às pessoas elegíveis que ainda não receberam o reforço que o façam. “As pessoas que adoeceram com a Covid-19 ou que contactaram com um doente devem usar máscara e manter o mais possível o distanciamento em relação a terceiros, sobretudo os mais vulneráveis”, disse.
Recorde-se que desde o final de agosto que o uso de máscara deixou de ser obrigatório nos transportes públicos e nas farmácias, sendo que mesmo com o não prorrogamento do estado de alerta continua a ser apenas obrigatório o uso de máscara nos lares e estabelecimentos que prestem cuidados de saúde.
“As medidas que enunciei de uso de máscaras nos serviços de saúde e em todos os serviços residências para pessoas idosas é a medidas mais emblemática que continua em vigor, além do nosso fortíssimo apelo à vacinação”, concluiu Manuel Pizarro.
(Notícia atualizada pela última vez às 14h31)
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